VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Uma mulher quer reside no Vale do Ivaí, concedeu entrevista e disse que "Rede de Proteção" de mulheres, vítimas da violência doméstica, nem sempre funciona
ASSISTA NO LINK DE VÍDEO No dia 22 de julho, de 2019, o governador Ratinho, instituiu como o "Dia Estadual de Combate ao Feminicídio", por conta da morte da advogada Tatiane Spitzner, um caso que ganhou repercussão nacional. Dois dias antes, o repórter Ronaldo Senes, o "Berimbau", entrevistou uma mulher, que revelou residir na região de Apucarana e Vale do Ivaí, mas que já sofreu muito, sendo perseguida pelo seu ex-marido, uma história que começou no Estado de São Paulo. Ela afirmou que a suposta "Rede de Proteção", nem sempre funciona. Também afirmou que muitas vezes a sociedade julga a mulher, pelo motivo dela não ter representar contra o agressor. "Muitos taxam as mulheres como vadias, ou que gostam de apanhar, mas na verdade ela está depressiva e sem caminhos, pois se denúncia, depois pode ser morta, perseguida e não haverá ninguém para defender ela é os filhos. Também tem a dependência financeira. São pobres coitadas que vivem ou viveram uma vida toda apanhando, até que os filhos se formem e possam se auto sustentar. Então, nunca julgue uma mulher agredida", desabafou ela. Para entender todo os detalhes desta matéria e a denúncia produzida, assista o link de vídeo. PARANÁ - No Paraná, Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, o Governo, reforçou a orientação para que as vítimas de abuso denunciem e busquem medidas protetivas. Segundo ele, existem 20 Delegacias da Mulher, distribuídas por todo estado. Nas cidades onde não existe uma delegacia especializada, as mulheres que precisem denunciar qualquer abuso, casual ou recorrente, podem dirigir-se à Delegacia de Polícia Civil da localidade, ou ainda, fazer a denúncia pelos números 181 ou 180. Já em casos de urgência e emergência, ou seja, no exato momento que a agressão esteja acontecendo, a orientação é que a mulher, ou quem presencie o fato, ligue no 190, da Polícia Militar. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Paraná mostram que no primeiro semestre deste ano foram registrados, em todo o Estado, 38 feminicídios. Segundo a delegada Rejane, desde 2015, data em que a modalidade de crime de “feminicídio” foi aprovada na legislação brasileira, o Governo não tem medido esforços para que os casos de abusos contra mulheres sejam, cada vez, mais relatados e apurados.
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