03/07/2019

FAXINAL - MP denuncia donos de hotel que abusavam de menores

As vítimas, cerca de vinte adolescentes, eram contratadas para trabalhar no hotel e depois recebiam propostas para atos sexuais 
  No dia 02 de julho, de 2019, o Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Faxinal, apresentou denúncia criminal contra um casal pela prática do crime de exploração sexual. Foram identificadas pelo menos 16 vítimas da dupla, quase todas adolescentes. Conforme apurou o MPPR, os denunciados – proprietário e gerente de um hotel –, atraíam as meninas com promessas de trabalho no estabelecimento. De acordo com a denúncia, após a contratação, passavam a assediá-las, oferecendo dinheiro, presentes e viagens para que “praticassem atos com objetivo de satisfazer a lascívia do casal”. Os dois réus estavam presos, até a data da publicação desta reportagem, na carceragem da 53ª Delegacia Regional de Polícia, em Faxinal. SOBRE O CASO - Conforme publicamos, em 19 de miao, de 2019, por volta das 17 horas, um dia depois do 18 maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a data que foi escolhida em memória do “Caso Araceli Crespo”, um crime que chocou o país na época, pois Araceli Crespo era uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi abusada e violentamente assassinada em 18 de maio de 1973. E foi exatamente uma dia depois desta data, neste ano de 2019, que equipe da Polícia Civil de Faxinal, em trabalho conjunto com os Conselheiros Tutelares de Faxinal: César Benedito Dattoli e Rosana Wielevski; também o Poder Judiciário e Ministério Público, prendeu Elizângela Aparecida dos Santos, 34 anos, e Gerson Galha Kobayashi, 49 anos, no interior do Hotel Sansei, localizado na Avenida Brasil, nº1775, bairro Centro. O motivo foi que na sexta-feira, dia 17 de maio, uma adolescente procurou o Conselho Tutelar e narrou que trabalhou no referido hotel como camareira e baba e que, no começo, tudo era normal, mas aos poucos o comportamento dos acusados foi mudando. Gerson começou assediá-la, com o apoio da mulher, até chegar ao ponto de obriga-la a presenciar o casal mantendo relação sexual. O homem e sua companheira, suspeitos de terem explorado sexualmente mais de uma dezena de adolescentes, as quais eram atraídas com promessas de emprego, também davam presentes, como: roupas, celulares e viagens. Tal prática, segundo os depoimentos das jovens, já ocorriam por um bom tempo, possivelmente, quatro anos, período em que os suspeitos reside na cidade. Muitas das vítimas relataram que foram ameaçadas, tanto por Elizângela quanto por Gerson, para que não denunciassem os abusos sofridos. RESPOSTA - Para a Polícia e para a imprensa, a defesa dos suspeitos negou que eles tenham cometido tais crimes e disse que todos os fatos serão esclarecidos.

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