FAXINAL - JULGADO E ABSOLVIDO

Moacir Carreira, que em 2015, foi acusado de matar o dono de uma oficina, após roubo de carreta, foi levado a júri  e saiu absolvido 

   Por volta das 09 horas da manhã, deste dia 26 de setembro, de 2019, começou o julgamento de Moacir Carreira, na Comarca de Faxinal. O júri avançou à noite, mas o resultado, foi a absolvição do acusado.   CRIME -  Em 2014, publicamos que o  dono de uma oficina, identificado por Anibal de Melo, foi morto a tiros na própria empresa, na cidade de Faxinal. Após colher os primeiros depoimentos a Polícia identificou que pelo menos seis tiros foram disparados, três pelo agressor, que atingiram a vítima e outros três pela própria vítima, após uma suposta discussão. Na arma do homem morto, que foi encontrada ao lado do corpo, ainda havia sinais de mais três disparos que picotaram. Testemunhas informaram a Polícia que o assassino seria Moacir Carreira, e que após os disparos fugiu com uma caminhonete.   O motivo seria uma rixa relacionada ao furto de um carreta que pertence ao acusado e que foi recuperada, mas com suspeitas de que Anibal teria participado do crime. "Carreira" teve um prejuízo de 80 mil, porque recuperou apenas o Cavalo Mecânico, e por isso vinha cobrando Anibal.   Delegado Dr. Antonio Silvio Cardoso,  que cuidou do inquérito, na época, estava  trabalhando na elucidação do  furto da  carreta (Scania 112 HW 4x2, branca, ano 1991, que foi levada da associação dos Caminhoneiros, a APROCATE, que fica próximo ao Arroz Cajueiro. O furto aconteceu no dia 08 de fevereiro, de 2014, e a vítima era Moacir Carreira, que procurava incansavelmente pelo veículo. Segundo informações extraoficiais, ao receber uma denúncia que a carreta estava em Ponta Grossa, ele  foi para aquela região e,  inclusive, foi junto com o então amigo, Anibal de Mello, o qual já havia o ajudando em outras buscas. A surpresa, foi que ao chegar no local indicado, lá em Ponta Grossa, Moacir descobriu que estava em poder de uma outra pessoa conhecida, e que tinha ligação com o suposto amigo que o ajudava procurar. A Polícia foi acionada, e os dois suspeitos, amigos da vítima, foram autuados, mas liberados até que as evidências ou provas,  que supostamente os incriminavam, fossem devidamente apuradas. Isso teria gerado a rixa entre Anibal e Moacir que queria receber pelo prejuízo que levou. Anibal sempre negou participação no crime e sua família mantém esta versão, ou seja, que ele não participou do crime de furto ou roubo.