O motorista de ambulância culpou a saúde pública pela morte da paciente. Em entrevista, o Chefe da Autarquia de Saúde chamou o autor de irresponsável e de agir com interesses políticos numa questão tão delicada
Matéria completa da polêmica
Em nova declaração - Leandro reafirma que o aparelho não funcionou
Vereadora Patrícia também pediu direito de resposta
Em Rio Bom, a morte de uma criança, de 1,5 anos, foi o pivô de uma polêmica na cidade. Tudo começou quando o áudio de um motorista de ambulância viralizou na cidade. Nele, o cidadão, de nome Leandro, fala ao conhecido vereador "Toyota", que a morte da paciente poderia ter sido evitada se o município tivesse investido o dinheiro reservado para a Covid na compra de um desfibrilador de qualidade que funcionasse. Ele também cita vereadores que teriam votado contra o suposto uso dos valores para a saúde. A divulgação, foi repudiada por servidores da saúde, a quem recai uma acusação de negligência. Por telefone, falamos com o Chefe da Autarquia Municipal de Saúde, o Luciano Cezar. Ele negou as acusações imputadas no áudio e chamou o autor de irresponsável, pois além de não ter capacidade técnica para fazer tal avaliação, gerou um transtorno no município. "Ele fez isso, acredito eu, por interesse político ou a manda de alguém, sem pensar na dor e no sofrimento da família. Temos a certidão de óbito apontando que a criança tinha várias comorbidades e que que ela já chegou a unidade praticamente em óbito", disse Luciano Cesar lamentando o falecimento. O Diretor da UBS - Unidade Básica de Saúde, Edinando e o motorista Valdinei, ambos que estavam de plantão, no socorro a criança, também gravaram um vídeo com uma nota de esclarecimento, assegurando que não houve negligência e reprovando a divulgação do áudio. Antes de publicar a matéria, conseguimos conversar com o motorista Leandro, que gravou o áudio. Ele disse que não agiu a mando de político nenhum e que realmente foi ele quem gravou. Também admitiu que realmente a criança já chegou praticamente em óbito e que seria, ao que tudo indica, irreversível o seu quadro de saúde. Então foi indagado o porque da gravação, que nara exatamente outra versão e afirma que a menina faleceu por conta do equipamento; ele então disse que gravou porque o equipamento citado não está funcionando e outra pessoa pode chegar e padecer por conta desta falha. Leandro insistiu que está correto em suas afirmações e também enviou, para a nossa reportagem, vários áudios de moradores e inclusive da mãe da criança, atestando o que ele falou. Nos áudios, a mãe agradece o médico e também os servidores, mas revela que ouviu dizerem o aparelho não estava funcionando. No dia 05 de novembro, Luciano Cesar e vereadores, prometeram registrar um boletim de ocorrência contra Leandro o acusando de difamação e outros crimes. MAIS DETALHES - Nos links de vídeo acima, também tem a fala da vereadora Professora Patrícia Deretti. Ela esclarece sobre a votação dos recursos da saúde e afirma que o motorista mente e divulga uma informação equivocada. Ouça a entrevista da vereadora.
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