Desde o começou de abril, todos os brasileiros estão pagando mais caro pelos remédios. O reajuste anual, desta vez, ficou acima da inflação. O reajuste é autorizado uma vez por ano pela Anvisa. O percentual desta vez é 10,08%, o maior desde 2016, acima da inflação oficial do país, que, no mesmo no período, ficou em 6,10%. Uma das explicações para este aumento foi a alta do dólar frente ao real. "Nós sabemos que boa parte dos insumos para fabricação de medicamentos são influenciados pela taxa de câmbio, são cotados em dólar. O encarecimento desses insumos já provocaria, sim, uma revisão mais forte no preço dos medicamentos em 2021", destaca o economista da Fundação Getúlio Vargas, André Braz. Na lista dos remédios que ficaram mais caros estão antibióticos, anti-inflamatórios, medicamentos para dor, para diabetes. O reajuste não é em cima do preço médio dos remédios que a gente compra nas farmácias. Ele incide sobre o valor máximo, que é tabelado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Por isso, o aumento pode ser maior e acabar pesando ainda mais no bolso dos brasileiros. Um exemplo calculado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor: O remédio para controle da gastrite custa, em média, R$ 21. Mas o preço limite dele é até R$ 87,65. Com o aumento de 10%, pode chegar a R$ 96,41. (Jornal Nacional)
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