Ivaiporã confirmou o 1º caso de chikungunya. Trata-se de um paciente do sexo masculino, residente na área rural do município, que contraiu a doença durante viagem ao Tocantins. O paciente encontra-se bem e segue acompanhado pelo Departamento de Saúde da Prefeitura de Ivaiporã. A chikungunya é uma doença viral transmitida aos seres humanos por mosquitos infectados – principalmente o Aedes aegypti e Aedes albopictus. O vírus responsável pela chikungunya pertence à família Togaviridae (gênero Alphavirus). A transmissão ocorre quando um mosquito fêmea infectado pica uma pessoa saudável e injeta o vírus. Os sintomas podem se manifestar entre 2 e 7 dias. Mas o período de incubação pode variar de 1 a 12 dias. Os sintomas da chikungunya incluem febre alta, dores articulares intensas (artralgia), dor de cabeça, fadiga, erupção cutânea, dor muscular e inflamação nas articulações. A dor nas articulações costuma ser muito intensa e pode durar semanas ou meses. E, às vezes, pode persistir anos. Não há tratamento específico para a chikungunya. O cuidado é focado no alívio dos sintomas, como o uso de medicamentos para reduzir a febre e a dor, repouso, hidratação adequada e fisioterapia para ajudar na recuperação das articulações afetadas. A prevenção da chikungunya envolve medidas tais como: eliminação de criadouros de mosquitos, uso de repelentes, roupas que cubram a maior parte do corpo e instalação de telas nas janelas e portas para impedir a entrada dos mosquitos. É importante buscar assistência médica se apresentar sintomas sugestivos de chikungunya. Ações de controle - Na semana epidemiológica as ações de controle e combate ao mosquito da dengue são intensificadas. Desta forma, as equipes de endemias conseguiram controlar os picos epidêmicos que houve entre os dias 15 e 19 de maio. Neste momento, o município apresenta tendência de queda. Porém, a população precisa se conscientizar urgente para evitar proliferação do vetor da doença. “As medidas de combate ao vetor da dengue e chikungunya são realizadas estratégica e periodicamente no município de Ivaiporã. Com o apoio dos técnicos do Estado há monitoramento dos casos de dengue e chikungunya por meio do canal endêmico”, informou a coordenadora de endemias da Vigilância Epidemiológica de Ivaiporã, Ana Soares. O monitoramento proporciona uma visão mais efetiva, uma vez que é bastante sensível as variações – tanto de aumento quanto de queda de casos de dengue, permitindo ações de controle e intervenção em tempo oportuno. Assessoria de Imprensa - Lúcia Lima
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