25/10/2023

Operação do MP e Gaeco apura "rachadinha" do deputado Ricardo Arruda

Assista o pronunciamento do deputado Ricardo Arruda, respondendo as acusações. Assista aqui 
Nesta manhã de quarta-feira (25 de outubro), algumas portais de notícias, entre eles, o G1, repercutiram a notícia que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) conduziu uma operação em diversos endereços relacionados ao deputado estadual Ricardo Arruda, do Partido Liberal (PL), com o objetivo de investigar supostos crimes contra a administração pública, incluindo a prática de "rachadinha." De acordo com informações do MP, foram cumpridos um total de 10 mandados de busca e apreensão, abrangendo áreas em Curitiba e nas cidades paulistas de Espírito Santo do Pinhal e São Paulo. Um dos locais alvos dessa operação foi o gabinete do parlamentar, localizado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A suspeita que recai sobre o deputado Arruda envolve alegações de que ele teria demandado o compartilhamento dos salários de seus assessores, bem como a ocultação da origem ilícita desses recursos. A investigação está a cargo da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (Subjur). Em resposta, a defesa do deputado divulgou uma nota afirmando que a operação constituiu "uma busca desnecessária, decorrente de uma investigação datada de 2020, que já havia sido devidamente esclarecida".  Além do Ministério Público do Paraná, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) também participou da operação, recebendo o apoio da Polícia Civil (PC-PR) e do Ministério Público de São Paulo. O MP informou que a Assembleia Legislativa do Paraná colabora com as investigações visando esclarecer os fatos.  É importante ressaltar que o caso segue sob segredo de justiça. Além dessa investigação, o deputado Arruda já estava sob a mira do MP-PR desde março deste ano, quando surgiu a informação de que ele estava sendo investigado por tráfico de influência.  O parlamentar foi acusado de supostamente receber uma quantia significativa para influenciar decisões de terceiros junto ao Governo do Paraná e ao Judiciário. Na época, o deputado negou as acusações, alegando a falta de provas e direcionando acusações contra seus próprios assessores. 

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