Lula recebe críticas da bancada evangélica por retirar isenção fiscal a pastores

    A Receita Federal, sob a decisão do secretário Robinson Barreirinhas, revogou um ato do ex-presidente Jair Bolsonaro que concedeu isenção fiscal a pastores, resultando em reações intensas da bancada evangélica. A medida anulada proporcionava isenção de contribuições previdenciárias sobre a remuneração de líderes religiosos. A ação ocorreu em 2022, às vésperas das eleições. O deputado Joaquim Passarinho, membro da Frente Parlamentar Evangélica, expressou preocupação, afirmando que a decisão afastará ainda mais a bancada do governo Lula. A bancada evangélica no Congresso Nacional reagiu com veemência à decisão da Receita Federal de revogar a isenção fiscal concedida a líderes religiosos. Parlamentares consideraram a medida uma perseguição por parte do atual governo, apontando que a revogação afeta a decisão editada durante a gestão de Jair Bolsonaro. Líderes, como Silas Câmara e Damares Alves, criticaram publicamente a ação, chamando-a de lamentável e alertando para possíveis dificuldades enfrentadas pelos evangélicos. Para Silas Câmara, líder da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, a decisão da Receita Federal não faz sentido, especialmente considerando o desejo declarado do governo Lula de se aproximar dos evangélicos. Câmara classificou o ato como lamentável. Damares Alves, vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Senado, usou as redes sociais para criticar a decisão, alertando que a perseguição aos evangélicos pode se intensificar, citando exemplos de outros países da América Latina liderados por governos de esquerda.