PEDOFILIA - Agente Fernando Serpe de Faxinal fala de casos horripilantes na região

Um ex-morador de Faxinal foi preso em São Paulo, acusado de abusar e gravar vídeos dos enteados. Já em Grandes Rios, homem cometida o mesmo crime também com criança 

Ex-morador de Faxinal, preso em São Paulo 

SÃO PAULO - O Agente de Polícia Judiciária de Faxinal, o investigador Fernando Serpe, concedeu uma entrevista exclusiva ao repórter Ronaldo Senes, o  "Berimbau", para abordar casos horripilantes ocorridos na região. O primeiro caso trata da prisão de um ex-morador de Faxinal, em São Paulo. Houve uma parceria entre a Polícia Civil de Faxinal, a equipe do Dr. Ricardo Mendes, e a Polícia Civil de São Paulo na busca pelo acusado em Faxinal. No entanto, ele acabou sendo detido em São Paulo, no Hospital Emílio Ribas, na capital paulista, onde estava internado devido a complicações relacionadas ao HIV. As acusações contra o indivíduo, identificado como Juliano V. Bordinoski, de 42 anos, são gravíssimas. Consta nos autos que ele se associou a um parceiro, um enfermeiro, e juntos adotaram duas crianças, com as quais gravavam vídeos pornográficos e praticavam abuso sexual. Segundo o portal Metrópoles, as gravações ocorriam desde que as crianças foram adotadas, há aproximadamente sete anos. A macabra história veio à tona após o vazamento de um vídeo em 2019, no qual um enfermeiro abusava sexualmente de um garoto de 9 anos, auxiliando a polícia a descobrir a pedofilia organizada pelo pai adotivo da criança. Inclusive, como os dois acusados são portadores de HIV, exames nas crianças vão apontar se elas também foram infectadas. Clique aqui e leia matéria completa publicada pelo portal Metrópoles. 

GRANDES RIOS - Em relação a Grandes Rios, a situação também é grave. O Delegado Ricardo Mendes, de Faxinal, confirmou uma ocorrência no município envolvendo o crime de adquirir, possuir ou armazenar material pornográfico com criança ou adolescente. Em 05 de janeiro de 2024, a equipe policial tomou conhecimento de que um homem de 51 anos teria armazenado em seu aparelho celular imagens e vídeos de relacionamento com duas crianças, de 9 e 7 anos (femininas). Ao abordar o suspeito em sua residência, a equipe policial verificou seu aparelho celular, constatando imagens e vídeos explícitos das crianças, que foram anexados ao procedimento. O suspeito, identificado como Agnaldo L. R., alegou que as fotos nuas das crianças foram tiradas em 04 de janeiro de 2024, um dia antes, mas não recordava a data dos vídeos, apenas informando que foram no mês de dezembro de 2023. Diante do flagrante e das contradições, Agnaldo recebeu voz de prisão por armazenar imagens de pornografia infantil em seu celular. Até o momento, não foram disponibilizados detalhes sobre sua defesa. Segundo a investigação, o caso ocorreu em um distrito, onde as crianças eram vizinhas, e o suspeito conseguia atrai-las oferecendo presentes e doces. Em entrevista ao repórter Ronaldo Senes, o investigador Fernando Serpe destacou a natureza horripilante das cenas. A ação da polícia tem como objetivo combater crimes que envolvem a exploração sexual de crianças e adolescentes, sendo fundamental denunciá-los, podendo recorrer à Polícia Civil ou ligar para o disk 181.