Morador de Ivaiporã que morreu afogado deixou poesia como legado

A poesia de Levi abordou as dificuldades que o pedestre enfrenta por conta da condições das calçadas. Vale a pena assistir     

De Ivaiporã, um morador sugeriu a nossa reportagem a prestar uma homenagem ao jovem Levi Garcia Nogueira, que já não está mais entre nós. Filho de Ângela Maria Macedo Nogueira e Juventino Garcia Nogueira, ele foi vítima de afogamento. Nascido em 08 de dezembro de 1995 e natural de Ivaiporã, Levi residia na Rua Visconde do Rio Branco, no Jardim Outro Preto. No trágico dia dos acontecimentos, o 1º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros em Ivaiporã foi acionado às 15:40 horas do dia 12 de janeiro de 2024 para realizar buscas no Lago do Jardim Botânico, localizado na Avenida Aparício Bitencourt. Segundo relatos, uma jovem afirmou ter testemunhado um rapaz entrando no local e não o viu deixando as águas. Após buscas pelo corpo, ele foi localizado. Clique para rever a trágica notícia.  SOBRE A POESIA - Levi é autor da primeira parte de uma poesia, publicada nas redes sociais, e ela  fica como seu legado. O poema reflete sobre o papel das calçadas como meio de conectar pessoas, sendo o primeiro degrau da cidadania urbana. Cuidar das calçadas é devolver a cidade ao cidadão. Trata-se de uma poesia de teor contestatório, abordando a insatisfação com as condições das calçadas, não apenas em Ivaiporã, mas em qualquer cidade do Brasil. A ideia é promover a discussão sobre o espaço do pedestre, frequentemente negligenciado.  Para assistir ao vídeo com a poesia, clique no topo destas reportagem.