08/08/2024

Resultado do julgamento, em Marilândia, de acusados de homicídio em Rio Bom

   Como noticiamos, foi realizado no dia  7 de agosto de 2024, na Comarca de Marilândia do Sul, o julgamento dos acusados de homicídio e ocultação  de cadáver.  A acusação ocorreu  após o corpo de um jovem ser encontrado no Rio, entre Rio Bom e Apucarana em 2021.  RESULTADO O julgamento dos acusados Bruno Rhudson da Silva Zeferino, Deraldo Raelso Borges Izabel, Felipe de Oliveira Izabel e Fellipe Welson de Souza Ferreira foi concluído por volta das 22h40 na noite de ontem. A defesa de Bruno Rhudson da Silva Zeferino, representada pelos advogados criminalistas de Apucarana, Dr. José Teodoro Alves e seu filho Dr. Tiago Mariano Teodoro Alves, informou que seu cliente foi absolvido das acusações de homicídio e ocultação de cadáver. O acusado Fellipe Welson de Souza Ferreira também foi absolvido. No que diz respeito aos demais acusados, Deraldo Raelso Borges Izabel recebeu uma pena de 18 anos, e Felipe de Oliveira Izabel foi condenado a 19 anos.  SOBRE O CASO -   Conforme a denúncia, em data não precisa, mas certamente entre os dias 17 e 18 de setembro de 2021, em horário não especificado, no Aterro Sanitário (lixão) da cidade de Rio Bom, os denunciados, previamente acordados, unidos, com consciência e vontade, e cientes da ilicitude e reprovabilidade de suas condutas, mataram Flávio Pereira de Oliveira mediante disparo de arma de fogo, atingindo-lhe na região da cabeça, causando-lhe hemorragia subdural por trauma cranioencefálico, o que foi a causa determinante de sua morte. De acordo com os autos, os denunciados Bruno Rhudson da Silva Zeferino e Fellipe Welson de Souza Ferreira conduziram a vítima Flávio Pereira de Oliveira até o local dos fatos, onde os denunciados Deraldo Raelso Borges Izabel e Felipe de Oliveira Izabel os aguardavam. Após uma discussão, o denunciado Deraldo Raelso Borges Izabel, utilizando-se de uma arma de fogo de propriedade de Felipe de Oliveira Izabel, disparou contra a vítima, causando sua morte. A denúncia ainda afirma que os acusados agiram por motivo fútil, pois o crime ocorreu em razão de uma delação realizada pela vítima à polícia contra Deraldo Raelso Borges Izabel. Além disso, os acusados utilizaram-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, levando-a a um local desabitado, restringindo-lhe qualquer possibilidade de defesa. Nas mesmas circunstâncias de tempo e local, Deraldo Raelso Borges Izabel também tentou matar Kevin Nicolas da Silva Oliveira, que é parente de Flávio e teria presenciado os fatos. Deraldo disparou uma arma de fogo contra Kevin, mas não conseguiu consumar o ato homicida por circunstâncias alheias à sua vontade, pois a vítima não foi atingida e o denunciado foi interrompido por Felipe de Oliveira Izabel. Deraldo agiu dessa forma para assegurar a impunidade do crime anteriormente descrito. Os denunciados Bruno Rhudson da Silva Zeferino e Fellipe Welson de Souza Ferreira, atendendo à determinação de Felipe de Oliveira Izabel, colocaram o corpo de Flávio Pereira de Oliveira no porta-malas do veículo de Felipe e se desfizeram dele, o lançando no leito do córrego denominado Rio Bom, onde o corpo foi encontrado. Os relatos acima, desde antes do julgamento, eram negados pelos acusados.  

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