MARINGÁ - Repórter acusado ser integrante ou informante de organização criminosa

A Polícia Civil do Paraná, através da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) de Maringá, executou um mandado de busca na residência de um repórter suspeito de fazer parte de uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas. Durante a operação, foram apreendidos os celulares e computadores do repórter das iniciais A. A.. A investigação começou no início de 2023, quando a Denarc realizou uma série de mandados de busca e apreensão contra integrantes de uma facção criminosa em Maringá. Durante essas operações, foram coletadas provas importantes, incluindo o celular de um dos investigados que foi morto em um confronto com a polícia durante a Operação “Todos por Um”, realizada em parceria com a Polícia Militar. A análise do celular apreendido revelou que o repórter estava utilizando seu acesso privilegiado aos órgãos de segurança para fornecer informações confidenciais a membros da organização criminosa. Entre as informações vazadas estavam detalhes sobre apreensões de drogas, homicídios na região, identidades de autores e vítimas, e as linhas de investigação da polícia. Além disso, o repórter teria revelado a localização de equipes de segurança e antecipado operações policiais, prejudicando o sucesso das ações. Com base nas evidências, o repórter será indiciado por integrar uma organização criminosa, conforme o artigo 2º da Lei 12.850/2013. A Polícia Civil do Paraná continua investigando o caso. O repórter, por sua vez, nega as acusações por meio da defesa, alegando que  provará sua inocência.  O repórter era pré-candidato a vereador, por isso, o seu partido, União Brasil, divulgou uma nota, que pode ser lida na imagem em azul, a direita desta postagem.