IVAIPORÃ - Gato morreu durante tosa e houve confusão na clínica

Nossa reportagem recebeu mais informações sobre a morte do Garfield, um gato que morreu em uma clínica, e o fato acabou gerando um boletim de ocorrência e até agressão. Vamos relembrar os fatos: No dia 30 de agosto de 2024, às 16h10, a equipe policial militar foi acionada via 190 para atender uma ocorrência de vias de fato na Rua Francisco Jacob Goedert, em Ivaiporã. Ao chegar ao local, a equipe fez contato com uma mulher que relatou que estava realizando a tosa de um gato quando o animal sofreu um infarto e faleceu. O dono do gato, ao ser informado do ocorrido, foi acusado de ter ido até o comércio e agredido o veterinário com chutes e tentativas de enforcamento. Durante a agressão, ele quebrou móveis do estabelecimento e jogou a vítima no chão. Uma mulher da clínica tentou intervir e também acabou sendo envolvida na confusão. No boletim, consta que o homem saiu dizendo que retornaria para provocar uma morte, tendo como motivação a morte do animal. Em seguida, ele deixou o endereço em um veículo preto. Segundo o relato da vítima, o agressor aparentava estar sob efeito de alguma substância, pois estava muito agressivo e com as pupilas dilatadas. Quando a equipe policial chegou ao local, o autor já havia se evadido. Fotos do local e das vítimas foram registradas e anexadas ao boletim.  DEFESA - Uma pessoa fez contato com a nossa reportagem em nome da defesa do dono do gato e divulgou a seguinte nota: "Quem levou o gato foi a ex-mulher do dono, a pedido do filho do ex-casal, que iria passar o final de semana com o pai. Então a ex-mulher pediu para levar o gato ao petshop. O dono do animalzinho não queria deixar, mas sua ex-mulher insistiu, até que ele cedeu e pediu para levar na clínica que sempre costumava frequentar. Porém, por ser amiga do veterinário onde o gato morreu, ela o levou até lá, sem o conhecimento do dono. Logo após, o pessoal da clínica entrou em contato com a ex-mulher e disse que teriam que dar remédio para o gato. E o dono não autorizou e deixou bem claro que não era para darem nenhum medicamento ao seu gato, somente o banho e tosa. Se não fosse assim, era para trazer o gato de volta para casa. Enquanto isso, o dono estava trabalhando em sua empresa. Depois de duas horas, avisaram ele que o gato teria passado mal e falecido. Uma amiga da família foi até a clínica buscar o animalzinho já morto, e lá a proprietária afirmou que deram uma dose alta de Acepran, sendo que, por pesar menos de 10kg, o gato não poderia tomar nenhuma gota. O dono, enfurecido, foi à clínica. Ele não chegou a falar com a moça, que até então ele acreditava ser secretária, e somente após as reportagens soube ser a esposa do proprietário. Ao chegar, ele falou direto com o veterinário e acabaram entrando em vias de fato. O dono do gato ficou descontrolado pela dor e indignação e acabou derrubando alguns móveis do estabelecimento. No momento da briga, a mulher entrou no meio para tentar separar. Em nenhum momento ele se dirigiu diretamente a ela. Foi tudo com o veterinário, e a hora que eles entraram em luta corporal, a esposa do veterinário entrou no meio da briga. A ex-mulher do dono do gato não o acompanhou até a clínica para tirar satisfação, por ser amiga do veterinário. O dono do gato esclarece que não faz uso de nenhum tipo de droga, conforme suspeita publicada no boletim policial. Afirmou que irá fazer exame toxicológico e provar que o pessoal da clínica inventou isso para se safar do crime que cometeram. E os culpados vão ter que provar e vão arcar com essa acusação", diz a nota do acusado. O boletim já traz a versão da clínica, mas como não conseguimos ouvir  diretamente o responsável, decidimos preservar o nome da empresa até que os fatos fiquem devidamente apurados.