No dia 13 de fevereiro, noticiamos que dois moradores de Apucarana denunciaram à Polícia Militar possíveis maus-tratos contra seus cavalos, os quais haviam sido recolhidos pela Guarda Civil Municipal e por uma empresa terceirizada da prefeitura, no dia 10 de fevereiro. O caso ocorreu na Rua Sussumu Shimura, no Jardim Catuaí. Segundo os denunciantes, os animais foram apreendidos por estarem soltos, próximo à propriedade onde eram cuidados. No entanto, ao buscarem informações sobre a localização e o procedimento para liberação, tiveram dificuldade em obter dados junto à prefeitura. Posteriormente, descobriram que os cavalos estavam em uma propriedade rural no município de Mandaguari. No local, constataram que os animais estavam sem comida e água, em condições precárias de saúde. Após regularizarem a situação e quitarem as pendências para a retirada, perceberam que os cavalos apresentavam fraturas, cortes, perfurações e machucados suturados, possivelmente decorrentes de algum procedimento cirúrgico. Diante da situação, a Polícia Militar registrou a ocorrência e orientou os tutores sobre as medidas cabíveis. DIREITO DE RESPOSTA - No dia 21 de fevereiro, nossa reportagem recebeu uma nota de esclarecimento da empresa prestadora de serviços, que utilizou seu direito de resposta para negar os fatos. Leia a nota na íntegra: "Empresa Prestadora de Serviços, contratada pela Prefeitura Municipal de Apucarana por meio da Secretaria do Meio Ambiente, vem informar que, a respeito da denúncia da proprietária de um animal resgatado e abandonado em via pública no dia 10/02/2025, próximo ao contorno sul de Apucarana, esclarece que o Serviço de Captura, Remoção e Guarda dos animais sempre foi realizado conforme os termos do contrato firmado entre a Empresa, a Prefeitura e a Guarda Municipal, há vários anos, e que a Empresa tem prezado pelo bem-estar e cuidado com os animais apreendidos em situação de rua e abandono. A denunciante fez acusações infundadas e mentirosas a respeito do tratamento dos animais, afirmando que houve maus-tratos, falta de água e comida no abrigo, o que não procede, pois ela jamais esteve no local da guarda dos animais, que ficam à disposição da Secretaria do Meio Ambiente e da Guarda Municipal até a devolução aos proprietários, assim que estes regularizarem a documentação de posse dos animais junto aos órgãos competentes. Além disso, ela fez denúncia de maus-tratos e ferimentos em seu animal, atribuídos à 'maldade de alguém', o que não é verdade, pois todos os animais são acompanhados por um veterinário, indicado pelo Município, que monitora a saúde dos mesmos desde a captura até a devolução. Informamos ainda que, após avaliação completa do equino pelo Hospital Veterinário Unifil de Londrina, ficou comprovado, por meio de laudo pericial, que não houve negligência ou maus-tratos ao animal, e foi evidenciado um ataque de animal silvestre, conforme atestado pelo referido laudo. Dessa forma, esclarecemos e desmentimos as denúncias de maus-tratos e agressão ao animal apresentadas pela denunciante, informando que o mesmo encontra-se em atendimento no Hospital da Unifil, com custos arcados pela empresa contratante, até que possa ser devolvido sem risco ao seu proprietário, reafirmando o compromisso com o bem-estar e a guarda do animal", diz a nota.
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