Renato Sant'Anna diz que padre foi autuado porque ingeriu bebida alcoólica e a lei vale para todos
O Promotor de Justiça Dr. Renato Sant'Anna, de Ivaiporã, tem sido destaque na imprensa, não por vontade dele, mas pelas ações positivas que vem realizando com o intuito de combater crimes como a embriaguez ao volante que tem sido a causa das maiores tragédias no trânsito em todo Brasil. Ético e sempre com o desejo de justiça, ele tem saído as ruas em operações que envolvem as Polícias: Militar e Civil, Conselho Tutelar e outros órgãos. Até um policial já foi autuado, mas o caso mais polêmico, ocorreu no dia 11 de março, de 2014, quando a Blitz abordou o padre da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Rio Bom, senhor Edson Zamiro da Silva. Ao fazer o teste do bafômetro, ele foi reprovado. O Padre não recebeu voz de prisão porque o teor ficou abaixo de 30 miligramas por litro de ar expelido no bafômetro, mas foi multado e impedido de dirigindo. O que causou estranheza nas autoridades é que Edson fez questão de dizer que era Padre e ainda confessou na abordagem, que tinha rezado missa em Lunardelli e depois foi a um jantar em Ivaiporã aonde tomou dois copos de chopp. Por se tratar de um padre, a notícia repercutiu, e ele saiu até em rede estadual, como no site G1, onde deu uma declaração diferente, ou seja, que tinha rezado uma missa em Lunardelli, outra em Ivaiporã e ingerido apenas o vinho tradicional da cerimônia da Eucarística. O promotor de Justiça, idealizador da Blitz e que acompanhava a operação revelou que o padre disse a ele que havia tomado shopp, e inclusive estava acompanhado de mais 3 pessoas, e nenhum delas quis pegar a direção, o que pode revelar que eles também tinham ingerido. Foi necessário acionar o Padre Oscar, que levou o carro com segurança e encaminhou os abordados para casa. A assessoria do religioso diz que ele é, acima de tudo, um cidadão idôneo, tem o carinho de sua comunidade e jamais teve a intenção de descumprir a lei. Para Renato Sant'Anna, a lei vale para todos, sem distinção de raça, cor ou religião, e que as pessoas precisam se conscientizar que mesmo uma pequena dose pode reduzir os reflexos e provocar um acidente.
LEI SECA – TOLERÂNCIA ZERO:Com a regra atual, o limite no bafômetro não pode ser igual ou maior que 0,05 miligramas de álcool por litro de ar. Antes, era maior: 0,1 mg/l. Na prática é tolerância zero. Nos exames de sangue, nenhuma quantidade de álcool será tolerada. A partir de 0,05 mg/l, no bafômetro, que foi o caso do Padre, o motorista responderá por infração de trânsito gravíssima. A multa é de R$ 1.915,30, e o condutor fica proibido de dirigir por um ano. Se o bafômetro marcar 0,34 mg/l ou mais, além de tudo isso, o motorista responderá por crime com pena de seis meses a três anos de prisão.
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