16/03/2016

MEDIDAS - “Situação de emergência” em São Pedro do Ivaí

Governo do Estado homologou o decreto municipal que caracteriza o “desastre” na safra de verão em decorrência das chuvas
O município de São Pedro do Ivaí obteve, em 15 de março, a homologação estadual que oficializa o decreto municipal de emergência, adotado devido aos danos à safra de verão decorrentes das chuvas de fevereiro. Na prática, a medida ajuda a minimizar os prejuízos sofridos pelos agricultores na mais séria ‘quebra’ da soja que se tem notícias na localidade.  O decreto número 3.723, só publicado no Diário oficial do Estado em 16 de maio, caracteriza o “desastre” ocorrido em São Pedro devido às chuvas e homologa o Decreto Municipal número 20 de 9 de março de 2016, que declara a situação de emergência nas áreas afetadas do município pela intempérie. Agora, segundo a publicação, “os órgãos do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil ficam autorizados a prestar apoio suplementar aos municípios afetados pelo desastre, mediante prévia articulado com a Coordenadoria Estadual” do referido órgão.   “Com o nosso decreto oficializado pelo Estado, os produtores rurais do município que ficaram endividados devido ao desastre terão mais facilidade em negociar suas dívidas com os agentes financeiros”, esclareceu a prefeita de São Pedro do Ivaí, Maria Regina Della Rosa Magri. “Por isso, a equipe da prefeitura agiu desde os primeiros momentos para obter esta homologação”, completou. O decreto de homologação tem a duração de 180 dias contados a partir do registro do evento e irá, portanto, até 25 de agosto. Agora, a prefeitura aguarda a oficialização federal, que deve acontecer nos próximos dias.  Entre 2 a 28 de fevereiro, São Pedro do Ivaí recebeu chuvas com volumes que variaram de 2 a 57 milímetros. Durante o período, foram totalizados 336 milímetros, segundo dados da Cocari. A cultura mais afetada pelas chuvas foi a soja, que perdeu 80% dos 4,5 mil hectares que ainda estavam plantados durante o mal tempo. Foram cerca de 16 milhões de prejuízos. No entanto, os danos à produção também se estenderam ao setor de hortifrutigranjeiros. Os trabalhos de pesquisas em que se basearam o decreto municipal contaram com a colaboração da EMATER, Sindicato Rural Patronal, Defesa Civil, técnicos do setor, gerência regional da Cocari e Departamento Municipal de Agricultura.

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