14/03/2016

SANEPAR NA LUTA - Leituristas da Sanepar no combate ao Aedes

Leituristas da Sanepar vão atuar no combate ao Aedes Trabalho será realizado em cidades com maior número de registros de dengue, chikungunya e zika
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) começa a distribuir, neste mês, informativos para ajudar na eliminação dos criadouros dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, transmissores da dengue, da chikungunya e da zika. Devem participar leituristas da empresa em 103 cidades indicadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) como as que registraram mais casos de dengue no Estado. “Nosso exército de leituristas vai entrar na guerra contra a dengue, atendendo a um pedido do governo estadual e a uma necessidade social de prevenção da doença”, disse o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche. Em parceria com a Defesa Civil e a SESA, os empregados da Sanepar receberão treinamento sobre as doenças.  Os informativos distribuídos pela Sanepar contêm uma lista de 20 possíveis focos do mosquito, como garrafas pet, garrafas de vidro, ralos, vasos, cacos de vidros em muros, vasilhas para animais, lixeiras, fontes, calhas, piscinas e outros. Para cada um desses focos, há uma instrução de como podem ser eliminados. A recomendação é que essas ações sejam repetidas uma vez por semana, já que os ovos do Aedes demoram cerca de dez dias para se transformarem em mosquitos adultos.   A Sanepar informa que não entrará nas casas para fazer vistorias. Essas atividades serão realizadas por outros órgãos. Caso o morador tenha alguma dúvida ou observe alguma atitude suspeita de agentes, poderá entrar em contato gratuitamente com a Sanepar pelo 0800 200 0115 ou mesmo informar a polícia.  Chaowiche lembra que é crescente o número de pessoas infectadas em todo o mundo, inclusive no Paraná. “A Sanepar quer dar sua contribuição para que os criadouros do mosquito sejam eliminados, pois essas doenças podem ter consequências graves e até matar”, afirmou. Ele relembrou que a população precisa fazer uma vistoria em seus imóveis e evitar deixar locais onde a água possa ser acumulada, pois ali a fêmea do mosquito pode por seus ovos. “A arma que a população tem hoje contra a dengue, a chikungunya e a zika é a prevenção. Se eliminarmos os locais onde a fêmea põe os ovos, estamos ajudando muito a reduzir o número de mosquitos e a incidência dessas doenças”, disse.  Leia mais no link abaixo
  A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que ocorrem 300 milhões de infecções por dengue por ano, sendo que 100 milhões de infectados apresentam sintomas. A OMS afirma ainda que aproximadamente 50 mil doentes morrem todo ano. As fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus preferem colocar os ovos na borda de materiais com água limpa, mas se não houver, elas colocarão em água suja ou mesmo em lugar onde não exista água. Os ovos podem durar até 450 dias fora da água, esperando que a água apareça, para se transformarem em mosquitos. Por isso, é importante eliminar todos os possíveis criadouros do mosquito, não deixando água parada.  Toda semana, é preciso fazer uma limpeza com esponja em bebedouros de animais, pratinhos de plantas e quaisquer outros lugares que possam acumular água. Quando não é possível tirar toda a água, como é o caso de plantas como as bromélias, fontes, espelhos d’água, é importante aplicar uma mistura de 1 litro de água e uma colher de água sanitária. Manter esses cuidados e usar repelentes certificados pela Anvisa são os passos mais importantes hoje para prevenção da dengue, chikungunya e zika. O Ministério da Saúde não recomenda uso de repelentes naturais.

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