24/12/2018

KALORÉ - CLONAGEM DE CELULAR

Estelionatários clonaram celular de uma funcionária da Câmara Municipal de Kaloré e usaram o Whatsapp para pedir dinheiro emprestado 
No Paraná, em julho, de 2018, foram presos suspeitos de clonar o celular da governadora Cida Borghetti e de deputados, os quais usaram o aplicativo de Whatsapp destas pessoas, para pedir dinheiro emprestado, configurando um golpe. Outros registros, deste tipo de estelionato, foram feitos no Paraná, mas neste dia 24 de dezembro, véspera de Natal, a servidora pública Neusa Aparecida Rodrigues, de Kaloré, que é secretária na Câmara Municipal de Vereadores, procurou o soldado Rosa, no Destacamento da Polícia Militar. "Eu recebi uma ligação estranha, onde a pessoa, do outro lado da linha, se identificou como sendo da Anatel. Ela não pediu dados, mas ficou durante um tempo, me mantendo no telefone. Logo que desliguei, meu número já não funcionava e chegou uma mensagem dizendo que a linha foi transferida para uma outra conta", disse Neusa ao repórter Ronaldo Senes, o "Berimbau", enquanto registrava o boletim. Pouco depois, começaram a chegar pessoas na casa dela, para avisa-la e até para emprestar dinheiro. "Eu disse que não estava precisando de dinheiro e nem tinha solicitado valores aos meus amigos", salientou. O que ocorreu na verdade, é que o Golpista passou a utilizar o Whatsapp da funcionária pública para pedir dinheiro emprestado aos seus contatos e até em grupos que ela estava adicionada. Como nos demais casos, ele passava o número de uma conta para depósito, mas como em Kaloré, a cidade é pequena, pessoas foram na casa da vítima para saber o que estava ocorrendo e até para levar o dinheiro. Segundo o soldado Rosa, é importante alertar a região para evitar que outros sejam vítimas deste golpe. CASO DA GOVERNADORA - No caso de Cida Borghetti, e de deputados do Paraná, foram presos, em 17 de julho, de 2018, no Maranhão, alguns suspeitos. Na época o G1 informou que a operação foi realizada conjuntamente pelas polícias Civil e Federal do Maranhão, com apoio da Polícia Civil do Paraná. De acordo com as investigações, o líder do grupo clonava os chips e conseguia acesso ao WhatsApp das vítimas. Por meio das mensagens, ele pedia a contatos que pagassem boletos, sob a alegação de que o limite do cartão tinha estourado. Para a governadora, o valor solicitado chegou a R$ 25 mil. A polícia, no entanto, não confirma se o depósito foi de fato feito. Segundo a polícia, Cida teve o telefone clonado quatro vezes - uma delas, em março deste ano. Os valores obtidos com os golpes não foram divulgados pela polícia, porque a investigação segue sob sigilo. Os outros político paranaenses que foram vítimas do golpe foram os deputados Cláudio Romanelli (PSB), Evandro Araújo (PSC) e Luiz Carlos Martins (Progressistas). Romanelli diz, inclusive, que, enganado pelos golpistas, fez um depósito em nome da governadora. Ele afirma não ter tido dúvidas que o pedido era feito por ela.


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