14/02/2019

BRASÍLIA - Carlos Bolsonaro desmente ministro e provoca crise

Carlos Bolsonaro desmentiu afirmações do Ministro Bebianno, acusado de enviar verba para uma candidata laranja
               O filho do presidente Jair Bolsonaro Carlos Bolsonaro, vereador do Rio pelo PSC, abriu uma crise no governo nesta quarta-feira (13). Ele disse que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, do PSL, mentiu ao afirmar que falou na terça-feira (12) três vezes com o presidente como prova de que não estaria para ser demitido por conta de uma denúncia do jornal “Folha de S.Paulo”. No domingo (10), uma reportagem da “Folha de S.Paulo” mostrou que o PSL, partido de Bolsonaro, deu R$ 400 mil para uma candidata laranja em Pernambuco. De acordo com a reportagem, o grupo do atual presidente do PSL, Luciano Bivar, criou uma candidata laranja na eleição de 2018. Segundo a reportagem, “Maria de Lourdes Paixão, de 68 anos, que oficialmente concorreu a deputada federal e teve apenas 274 votos, foi a terceira maior beneficiada com a verba do PSL, mais do que próprio presidente Jair Bolsonaro”. O dinheiro do fundo partidário foi enviado pela direção da sigla, segundo o jornal. Na época, o hoje ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, era o presidente do partido. Essa denúncia fez surgir rumores de que Bebianno poderia ser demitido do cargo. Bebianno negou haver uma crise no governo. Em entrevista na terça-feira (12) ao jornal “O Globo”, Gustavo Bebianno disse que falou com o presidente três vezes, após rumores de crise no governo. Bebianno disse ao jornal que a conversa teria sido por aplicativo de mensagem. Nesta quarta-feira (13 de fevereiro), Carlos Bolsonaro afirmou que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência mentiu ao falar que conversou com seu pai, o presidente Jair Bolsonaro. Carlos Bolsonaro contou que passou 24 horas ao lado do pai na terça-feira e chegou a divulgar um áudio em que Jair Bolsonaro se recusa a falar com o ministro Gustavo Bebianno. “Gustavo, está complicado eu conversar ainda. Então não vou falar, não vou falar com ninguém a não ser estritamente o essencial. E estou em fase final de exames para possível baixa hoje, tá ok? Boa sorte aí”. A Polícia Civil de Pernambuco abriu uma apuração sobre a denúncia da candidatura de Maria de Lourdes de Paixão. A Procuradoria Regional Eleitoral propôs uma ação de impugnação da candidatura. A Polícia Federal intimou a candidata a prestar depoimento. Ela deverá ser ouvida na quinta-feira (14) na Superintendência da Polícia Federal no Recife em uma fase de coleta de informações preliminares. De acordo com a PF, ainda não há inquérito aberto. O ministro Gustavo Bebianno não quis se manifestar. O JN não teve retorno da assessoria do deputado Luciano Bivar, presidente do PSL e não conseguiu contato com Maria de Lourdes Paixão.  (Fonte do Jornal Nacional) 

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