15/07/2019

BORRAZÓPOLIS - Prefeitura não fará mais a coleta de galhos

                      MAIS DETALHES                 
A nova regra consta em um decreto do prefeito Adílson Luchetti, fato que gerou polêmica. Pela nova lei: galhos, entulhos, gramas, móveis, eletrônicos e outros, passa a ser responsabilidade do morador  

No link de vídeo, ouça explicação do Secretário do Meio Ambiente 
           Em Borrazópolis, um decreto municipal, número 039/2019-22/2011, editado pelo prefeito Adílson Luchetti, promete gerar polêmica. O motivo é que a prefeitura, a partir do dia 15 de julho, de 2019, não irá mais coletar: Galhos; gramas; entulhos; móveis; eletrônicos ou qualquer tipo de descarte. "Caso a população realize o descarte destes materiais em calçadas, datas vazias, carreadores ou acostamentos, estará sujeito a notificação e multas. A prefeitura informa que continuará as coletas normais do lixo doméstico e a ACAMARB, que é Associação de Catadores, do lixo reciclável", diz nota do poder executivo, que disponibilizou dois telefones para tirar dúvidas (43-3452-2250 ou 3452-8700). Em entrevista, Alessandro Canello, Secretário de Agropecuária, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, disse que não há motivos para polêmica. Segundo ele, o decreto diz respeito aos galhos produzidos dentro do quintal. As árvores que estão na calçada, continuam sendo responsabilidade da prefeitura, a qual vai podar e levar os galhos, portando o calendário para coleta de galhos deixa de existir. "Se o cidadão quiser podar ou cortar a árvore da calçada dele, terá que pedir uma autorização na prefeitura, porque, a partir de agora, somos nós que vamos cuidar dela", afirmou Alessandro. Já os galhos e entulhos produzidos dentro do quintal, terão que serem levados na ACAMARB, que é a sede da Associação de Catadores, na saída para Kaloré. Neste local, há espaços para se depositar, separadamente: galhos; entulhos; gramas e outros. Ouça a entrevista e saiba mais detalhes. Logo pela manhã, alguns moradores fizeram contato com o repórter Ronaldo Alves Senes, dizendo que não concordam, porque pagam impostos, como IPTU e outros, os quais não são cada vez mais caros, mas na contra mão, a prefeitura, ao invés de aumentar a prestação de serviços, tem diminuído. Já a administração, alega que esta é uma tendência de todos os município e cita cidades como Jardim Alegre e Ivaiporã, que já vem mantendo esta prática há alguns anos. Havia inda um boato, que a Câmara de Vereadores, de Borrazópolis, havia aprovado a nova lei, mas os parlamentares justificaram que, neste caso, não há necessidade de aprovação, bastando apenas decreto do prefeito, portando, o tema não passou pela Casa de Leis.

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