14/09/2019

ARTIGO - Como se comportar e se vestir na entrevista de emprego

A consultora de moda e estilo Pâmela Metta e psicóloga Audrey Azevedo revelam o que fazer para ter sucesso na entrevista de emprego ou para conquistar aquela sonhada promoção
          Diferente do reality show musical The Voice, que os jurados ficam de costas para os artistas que se apresentam e têm que fazer suas escolhas baseados somente na voz, o mundo corporativo se atém a todos os detalhes da apresentação: figurino, presença de palco e habilidade técnica. É uma simples analogia, mas o jeito de se vestir e se comportar faz toda a diferença na construção da carreira profissional, além, é claro, da competência técnica.  A consultora de imagem e estilo, Pâmela Metta, de Apucarana, e a psicóloga Audrey Azevedo, alertam que a imagem, formada tanto pela vestimenta quanto pelo jeito de se comportar, impacta na carreira profissional. E não pense que é futilidade. Tanto é que a visão é responsável por captar mais 80% das informações recebidas por uma pessoa, tornando-a o sentido mais importante do ser humano.  A consultora de imagem e estilo, Pâmela Metta, explica que a imagem de uma pessoa é composta, primeiramente, pela sua essência, por isso, é de extrema importância se conhecer e entender seus valores e princípios. “A imagem influencia para alcançar os objetivos pelo fato de que o que vestimos diz muito de nossa personalidade e causa impacto diretamente na maneira como os outros nos percebem. Então, se temos uma essência e não estamos passando, isso significa que a imagem não está em sintonia”, complementa.  Porém, Pâmela faz questão de frisar que vestir-se de forma adequada não significa usar “terno e gravata”. Ao contrário, a profissional observa que o dress code, ou código de vestimenta, varia muito de cada empresa, pois cada uma tem sua política e organização. “E o dress code pode ser desde o formal até o informal. A dica é, antes da entrevista de emprego, pesquisar o perfil da empresa, assim saberá o que usar”, exemplifica.  A psicóloga Audrey Azevedo, especialista em seleção de pessoas, ressalta que as informações se complementam. “Uma pessoa não será promovida ou contratada por simplesmente se vestir bem. Porém, espera-se de uma pessoa habilidosa em sua área que saiba a importância de estar vestida de forma coerente com o cargo, além do comportamento proativo”, diz.  De acordo com a psicóloga, a discrepância entre imagem e habilidade não torna a pessoa menos qualificada, mas interfere como os outros a veem. “A imagem não é só a roupa, é também autocuidado aliado ao jeito de se apresentar e se comportam. Hoje em dia, as empresas buscam pessoas positivas, que buscam soluções e favoreçam os relacionamentos interpessoais”, argumenta.

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