11/05/2020

IVAIPORÃ -Prefeitura explica como são realizados testes de Covid-19

         Visando esclarecer dúvidas da população acerca das técnicas de análise para detectar o coronavírus (Covid-19) a Prefeitura de Ivaiporã explica por meio do Departamento Municipal de Saúde e Vigilância Epidemiológica como são realizados testes rápidos e PCR em Tempo Real (RT-PCR). As amostras são analisadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), que utiliza a técnica PCR em Tempo Real (RT-PCR) na aplicação de diagnóstico do Covid-19 detectando a contaminação entre 3 e 7 dias a partir do contato com o vírus, enquanto 3 laboratórios particulares de Ivaiporã fazem testes imunológicos imunocromatográficos – conhecidos como testes rápidos, adotados pelo Ministério da Saúde como estratégia para o diagnóstico laboratorial do coronavírus. Fabiano Ricardo da Silva, farmacêutico bioquímico da Vigilância Epidemiológica de Ivaiporã, explicou que os testes rápidos têm capacidade de detectar qualitativamente a presença de anticorpos específicos (IgM e IgG), produzidos pelo sistema imunológico frente à Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2). “Os testes rápidos detectam o IgM (anticorpo recente) e o IgG (indica a provável recuperação). São testes de triagem com elevada sensibilidade. Os laboratórios particulares que fazem os testes rápidos utilizam como material biológico soro, plasma ou sangue dos pacientes. O resultado sai em 15 minutos”. Conforme Fabiano Silva os testes rápidos realizados nos 3 laboratórios particulares de Ivaiporã são registrados pelo Ministério da Saúde. Mas não são incluídos na lista do Lacen, que registra apenas amostras encaminhadas para análise. No entanto, os exames que apresentam resultados positivos para Covid-19 são contabilizados pelo Departamento Municipal de Saúde e Vigilância Epidemiológica. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Nilza Fernandes, esclareceu que, após 14 dias do início dos sintomas – caso o paciente não apresente mais sinais do Covid-19, é liberado clinicamente da quarentena, porque se cria anticorpos e não mais transmite o Covid-19. “Os cientistas adotaram o termo recuperado, porque não existe vacina que garanta a imunidade”, informou afirmou Nilza Fernandes. Áurea Rocha Carneiro, que é técnica em enfermagem do Departamento Municipal de Saúde, faz a coleta de secreção de nasofaringe e de orofaringe nos pacientes sintomáticos ou naqueles que tiveram vínculo epidemiológico. “O exame é considerado o padrão-ouro para o diagnóstico do coronavírus – mais indicado para a fase aguda da doença”, explicou Áurea Carneiro. A coleta de material genético é feita no Centro de Triagem Coronavírus de Ivaiporã ou na casa do paciente – dependendo do caso. “Após preencher o protocolo Covid-19 da Sesa faço a coleta de amostras utilizando equipamentos de proteção individual para evitar contaminação e envio ao Lacen”, informou Áurea Carneiro. Segundo Áurea Carneiro o resultado positivo normalmente abala o paciente. “Mas entro em contato a cada 24 horas e mantenho o meu WhatsApp particular sempre conectado – caso o paciente precise se comunicar urgente”, concluiu. Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Ivaiporã – Lúcia Lima

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