Na manhã deste dia 02 de outubro, o vereador Antônio Vila Real, protocolou um carta na Câmara Municipal, formalizando sua renúncia ao mandato. Ele informou que não irá comparecer na sessão, marcada para o início da noite, para evitar maiores transtornos ou embates desnecessários. Conforme antecipamos, no dia 30 de setembro, o vereador Antônio Vila Real anunciou sua desistência do mandato, após ter sido autuado por posse de drogas para consumo, especificamente uma porção de aproximadamente 700 miligramas de cocaína, enquanto conduzia o seu veículo. Além disso, um morador que estava com ele no carro foi autuado por tráfico de drogas, resultando na apreensão de quase dois quilos e meio de maconha. Nossa equipe de reportagem conversou com o advogado do vereador, o Dr. Paulo César Bueno Junior, que confirmou a informação naquele dia. "Estamos avaliando a situação, e existe a possibilidade de renúncia, uma vez que sua família, pediu para que ele renunciasse e se afastasse da política. Eles compreendem que toda essa situação, juntamente com perseguições diretas e indiretas, está relacionada à política. Portanto, na segunda-feira, 02 de outubro, durante a reunião, ele está seriamente considerando essa renúncia", disse o advogado ao repórter Ronaldo Senes, o "Berimbau", fato que agora se confirma. Tudo começou no dia 26 de setembro de 2023, o vereador Antônio Vila Real, da cidade de Ivaiporã, fez um pronunciamento público. Ele contestou veementemente as alegações feitas no boletim da Polícia Militar e a versão apresentada pelo delegado Erlon, que o autuou por envolvimento com o uso de drogas em um caso de tráfico. Segundo o vereador, em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele explicou que não tinha a ver com o fato. Alegou que estava prestando auxílio a um amigo, dando-lhe uma carona até a quando a polícia os abordou. Durante a abordagem, foi encontrada uma quantidade de maconha com o amigo no bolso, e que o referido amigo colocou uma pequena quantidade de cocaína no banco de trás do carro e em sua bolsa. O vereador Vila Real afirmou categoricamente que a droga não lhe pertencia e que ele não fez uso dela. Ele destacou que durante o processo de formalização da ocorrência, tanto ele quanto o segundo acusado, prestaram depoimentos ao delegado, sendo que o passageiro assumiu toda a responsabilidade pelo entorpecente encontrado no veículo. Vila Real ressaltou a importância de esclarecer que quando a polícia formaliza uma ocorrência, todos os fatos são registrados, mas na apuração, tudo pode mudar e ficará provado sua inocência. Clique aqui para rever a ocorrência do dia dos fatos, que foi 26 de setembro.
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