Ministério Público propõe ação contra policiais e servidor público acusados de facilitar jogo do bicho
A Promotoria de Justiça de Proteção do P
atrimônio Público de Faxinal, região do Vale do Ivaí, apresentou nesta semana (26) ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra dois policiais civis, um policial militar e um servidor municipal. O Ministério Público sustenta que todos tinham ligação com criminosos que exploram o jogo do bicho na comarca e cidades vizinhas. Foram requeridos o ex-delegado da cidade, João Batista Pinto (atualmente preso em Curitiba), o ex-investigador Flávio Marcon Marins, o servidor público Lucínio de Almeida e o sargento da PM José Carlos Pereira. A responsável pelo caso é a promotora de Justiça Gisele Silvério da Silva. Em fevereiro deste ano, durante uma operação do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado - GAECO, do MP-PR, todos foram presos acusados de receberem propina para liberar a ação dos bicheiros. Ainda em fevereiro, foram denunciados criminalmente pelo MP-PR. Com a ação de improbidade proposta hoje, a Promotoria de Justiça busca a responsabilização dos envolvidos também na esfera cível. Uma eventual condenação por ato de improbidade pode levar a sanções como perda da função pública, multa e devolução de dinheiro recebido indevidamente ao erário. Como destaca o Ministério Público na ação: “Por sua vez, os requeridos JOÃO BATISTA PINTO, FLÁVIO MARCON MARINS, LUCINIO DE ALMEIDA e JOSÉ CARLOS PEREIRA, em razão das atribuições de seus cargos de delegado, investigador de polícia, servidor cedido e policial militar em Cruzmaltina, respectivamente, passaram a aceitar as promessas e a receber efetivamente vantagem indevida, periodicamente, que lhes eram oferecidas e entregues pelos funcionários da BANCA FAVORITA, aderindo voluntariamente ao propósito principal da organização criminosa, que era o de estabelecer associação entre os particulares exploradores do jogo do bicho e os policiais responsáveis por sua repressão, através da corrupção, de modo a obter uma simbiose entre todos, que permitisse a livre exploração da atividade contravencional e a conseqüente distribuição de vantagens para os seus integrantes.” Relata o Ministério Público do Paraná
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