16/10/2014

MARINGÁ - "Mais de 400 animais em situação precária"

 Fazendeiro de  Maringá  terá que  transferir quase metade do rebanho
(G1 MARINGÁ)  O dono da fazenda em Maringá, no norte do Paraná, onde foram encontradas aproximadamente 400 cabeças de gado em situação de abandono, terá que vender ou transferir quase metade dos animais para outra fazenda ou um novo pasto. Segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA), o espaço onde foram encontrados os animais é pequeno e, por isso, não oferece condições para a criação do rebanho. A PMA informou ainda que não há prazo estipulado para as transferências, mas se os animais não engordarem ou melhorarem de aparência o proprietário responderá a processo criminal. Nesta quinta-feira (15) nenhum animal foi retirado da fazenda.   “Não há pasto suficiente para todos esses animais. Por isso, pedimos que o dono reduza a quantidade de rebanho no local”, esclarece o tenente Clainton Compadre.   SOBRE O CASO -  Na terça-feira (14), a Polícia Ambiental encontrou dezenas de bois sem comida e sem água em uma fazenda. O pasto estava seco pela falta de chuva e não havia quase nada de comida para os animais. Além disso, as cabeças de gado estavam machucadas e eram rodeadas por moscas e carcaças de outros bichos que morreram de fome e sede. (Click no link abaixo e continue lendo)
Na quarta-feira (15), o dono da fazenda alegou à polícia que não comprou alimentação suplementar porque acreditou que o ano seria de muita chuva — o que não aconteceu. Ele foi indiciado por maus-tratos a animais.    Além da retirada de mais da metade das cabeças de gados da fazenda, o proprietário deverá contratar um veterinário para cuidar dos animais. "A contratação de um profissional deve ser feita imediatamente, pois ele vai dar assistência e saberá qual procedimento deve ser aplicado para melhorar a situação desses animais", explica o tenente da Polícia Ambiental.   A PMA vai monitorar a propriedade para saber se o rebanho está sendo alimentado e recebendo água. “Esses animais voltarão a engordar somente daqui a um mês, antes disso é impossível. Por isso, nesse período a fazenda será monitorada com bastante frequência. Caso visualizarmos que a situação não mudou – presença de animais magros, sem força para levantar a cabeça e do pasto - vamos aplicar novas medidas”, detalha o tenente da Clainton Compadre.

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