08/08/2019

JARDIM ALEGRE - Laudo revela assassinato de Wellington Torres

                NOVO LAUDO DO IML                  
Wellington Torres, morto, supostamente, por conta de uma pipa em Jardim Alegre, sofreu várias agressões, segundo reza o laudo do IML. O resultado dos exames revoltaram ainda mias a família que cobra justiça 


  Em Jardim Alegre, amigos e famíliares do  Wellington Torres, não pedem outro providência, a não ser justiça.  Com 39 anos, o pai de família foi morto, no dia 04 de agosto, de 2019, domingo, vítima de agressão. O jovem Edivaldo Pedro da Silva, o "Dodô", foi preso, em  06 de agosto, de 2019. Ele foi  ouvido pelo delegado, Dr Aldair de Oliveira, da Delegacia Regional, de Ivaiporã, apontado como o responsável pela morte, mas nega. A princípio, a informação que se tinha, é que jogaram um objeto, que atingiu a vítima, pelas costas. Ferido, o morador caiu e bateu com o rosto no chão,  mas faleceu após ser levado para o Hospital Municipal.  De posse do laudo do IML, de Ivaiporã, a família não tem dúvidas, foi um brutal assassinato: "No corpo do meu irmão, tem pelo menos seis lesões e até fraturas no dedo, face e nariz. Segundo peritos,  o ferimento na mão, geralmente ocorre quando a pessoa tenta se defender. Eles mataram Wellington, intencionalmente, ao contrário do que estão dizendo que foi algo sem querer. Outro detalhe, agravante, é que  ainda não deixaram  pessoas o  socorrer, fato que só aconteceu quando lá chegaram alguns familiares", disse Rosi. OUTRA MOTIVAÇÃO - Rosi também acredita que a morte possa ter outra motivação, além da Pipa. Segundo ela, ele tinha uma data no terreno da prefeitura, que foi ocupado por famílias sem teto, em Jardim Alegre. No local, pelo que ela sabe, havia cobrança de uma espécie de pedágio. Como ele não estava pagando mais, por alegar que já havia pagado tudo o que era devido, começou a ter atritos com parentes do rapaz que é apontado como autor do homicídio, o que pode ter gerado uma rixa. A família continua buscando informações e tem usado as redes sociais para pedir que testemunhas denunciem, principalmente aqueles que assistiram o crime.  Também pedem justiça e solicitam que o crime não fique impune.  OUTRAS PUBLICAÇÕES - No dia da prisão do acusado, conversamos com o Delegado Aldair.    "O suspeito permaneceu em silêncio, mas o que apuramos, até o presente momento, é que a vítima soltava pipa, quando a linha foi cortada por alguns adolescente. Wellington, a princípio teria ido para cima deste menores, para recuperar sua pipa, instante em que o acusado comprou a briga e jogou um objeto, que pode ser uma garrafa ou uma lata de cerveja, pelas contas de Wellington. Ferido, o rapaz caiu e, pouco depois, no Hospital, entrou em óbito vítima de traumatismo. O resultado do exame do IML, vai comprovar se a morte foi provocada pela pancada que levou ou por conta da queda e batida na cabeça no solo", disse o Dr. Aldair ao repórter Ronaldo Senes, o "Berimbau". SOBRE O CRIME - Conforme divulgamos, no  início da noite, deste dia 04 de agosto, de 2019, domingo, a Polícia Civil, de Ivaiporã, a Polícia Militar, de Jardim Alegre e o IML - Instituto Médico Legal, foram acionados para comparecer no Hospital Municipal. Um jovem, de nome Wellington Torres, deu entrada na unidade, com ferimentos graves, pouco depois, não resistindo, entrou em óbito. Uma testemunha disse que alguém o atacou por conta de uma pipa que estava soltando Rua conhecida como "Projetada" próximo a  um bar. Na confusão, Wellington teria sido agredido com uma garrafada ou lata de cerveja, pelas costas e, ao cair, bateu com a cabeça no chão.  A PM recebeu informações, que o sogro do agredido, poderia ter maiores detalhes. Ao chegar a casa dele, o homem informou que foi ao local e ficou sabendo que a confusão foi com um grupo de adolescentes. O rapaz empinava pipa e a linha arrebentou ou foi cortada. Ele pegou o carro e foi até o local onde o objeto caiu; havia vários adolescentes, sendo que no momento em que se abaixou para pegar, foi agredido pelas costas por um rapaz, maior de idade. Provavelmente houve alguma confusão e antecedeu a agressão.   Com base nas declarações, a PM foi a casa do suspeito, que estava juntamente com seus pais. Ele foi conduzido até a Delegacia de Ivaiporã e será ouvido nesta segunda-feira, dia 05 de agosto. Uma irmã de Wellington, de nome Rosi Hereman, conversou com o repórter Ronaldo Senes, o "Berimbau", dizendo que a vida de Wellington, era trabalhar a semana toda, como funcionária do "Dj Som" e, nos sábados e domingos, soltar pipa,  paixão que tinha desde criança.  O rapaz era pai de um filho, de  04 anos,   casado, trabalhador e idôneo. 



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