SARAMPO - Enfermeira Camila Batista, de Borrazópolis, fala da vacina

Borrazópolis, Faxinal e outras cidades da região, estão atualizando a carteira de vacinação somente de quem ainda não recebeu a dose  

           A enfermeira Camila Batista, de Borrazópolis, com orientações da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, assim como os demais municípios da região e de todo Paraná, falou em nome da Secretária Municipal de Saúde, alertando a população para atualizar a caderneta de vacinação com a aplicação da vacina contra o sarampo, doença que já havia sido extinta e que foi reintroduzida em alguns locais do país, principalmente em São Paulo. Ela alertou que não é uma campanha de vacinação, mas somente a aplicação nas pessoas que ainda estão desprotegidas. Segundo ela, o estado de Alerta, no Paraná, se fez necessário, após um caso registrado em Curitiba, sendo a paciente, uma mulher que havia viajado para São Paulo. O sarampo é uma doença infecciosa, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir, com complicações e óbitos, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. PROTEÇÃO - A vacina contra o sarampo integra o calendário nacional de vacinação. A primeira dose é aplicada aos 12 meses de vida e a segunda aos 15 meses, a vacina tetraviral, que previne contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora. Quem tem até 29 anos deve receber duas doses para a imunização. Para a população entre 30 e 49 anos uma dose em qualquer momento da vida já é suficiente. Em pessoas maiores de 50 anos a vacina é indicada apenas nos casos de bloqueio vacinal após a exposição com casos de suspeita da doença ou confirmados. Pessoas imunodeprimidas, mulheres grávidas e menores de seis meses de idade não devem tomar a vacina. A indicação do Ministério da Saúde é que crianças a partir de seis meses a menores de um ano de idade que vão se deslocar para municípios que apresentem surto ativo de sarampo devem ser vacinadas contra a doença pelo menos 15 dias antes da data da viagem.