19/05/2021

ARTIGO - A educação sexual ajuda a evitar casos de violência sexual infantil

O artigo e o vídeo ressaltam que a educação sexual ajuda a evitar casos de violência, abuso infantil e gravidez na adolescência
Artigo e vídeo produzido pela Érica Fróes, que é psicóloga em Borrazópolis.  LEIA:  A educação sexual ajuda a evitar casos de violência, abuso infantil e gravidez na adolescência. A informação de qualidade como um dos melhores jeitos de prevenção. Essa é uma conversa que deve começar dentro de casa. Falar sobre esses assuntos com as crianças realmente não é fácil, mas essa é uma conversa da qual os responsáveis pela criança não têm muito como fugir. Com o tempo, é natural que as dúvidas apareçam e que as crianças comecem a demonstrar curiosidade. Muitas vezes, elas nos pegam de surpresa com perguntas complicadas de responder. Nessas horas, é preciso ter jogo de cintura, jogar limpo e não deixar pulgas atrás da orelha. Você não precisa (e nem deve) bombardear seu filho com todas as informações de uma vez só. O ideal é que as explicações venham aos poucos, quando a criança der “brechas” para isso. É preciso que esse papo aconteça de forma constante e natural, desde cedo. Os pais devem conversar frequentemente com seus filhos sobre muitos aspectos da sexualidade de uma forma que ajude a criança a se sentir confortável e ouvida, mas nunca envergonhada e sentir-se com medo. O importante é que seu filho veja em você uma fonte confiável de informação e se sinta confortável para fazer perguntas sempre que aparecer alguma dúvida. Quando isso acontecer, deixe os questionamentos da criança guiarem a situação. Você não precisa responder nada além do que foi perguntado. Dê respostas simples e adequadas para a idade, mas nunca deixe de respondê-las. Hoje, com tantas tecnologias e fontes de informação, pode acontecer de seu filho entrar em contato com esse assunto por meio de outras pessoas. É justamente por isso que você, como pai, mãe ou responsável, deve ser o primeiro a introduzir esse tema, mostrando que está sempre aberto para responder todas as dúvidas que aparecerem. Assim, evita que a mensagem chegue errada, incompleta ou de uma forma que você não gostaria. 
 Até os 4 anos
· Explique que meninos e meninas são diferentes
· Dê nomes precisos para as partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Nada de ficar inventando “apelidos”
· Conte que os bebês vêm da barriga da mãe
· Estabeleça regras sobre limites pessoais, como manter as partes íntimas sempre cobertas
· Dê respostas simples a todas as perguntas sobre o corpo e as funções corporais
· Fale sobre a diferença entre toques aceitáveis (que são agradáveis e bem-vindos) e toques inadequados (que são desconfortáveis, indesejados ou dolorosos) · Diga que seu filho tem a liberdade para dizer “não” todas as vezes que não se sentir confortável com a ideia de ser tocado, inclusive quando parentes e amigos quiserem dar beijos ou abraços
· Explique que ninguém (crianças e adultos) tem o direito de tocar em suas partes íntimas
· Mostre que seu filho pode confiar em você e que está disponível e aberto para ouvir tudo o que ele tem a dizer. Peça para que ele não guarde segredos
· Explique a diferença entre “surpresa” (que é algo que será revelado em breve, como um presente) e “segredo” (que é algo que você nunca deve contar)
Dos 4 aos 6 anos
· Diga que os corpos dos meninos e das meninas mudam conforme eles vão ficando mais velhos
· Explique como os bebês crescem na barriga da mãe e conte sobre o processo de nascimento
· Estabeleça algumas regrinhas sobre limites pessoais, como sempre manter as partes íntimas cobertas em público e nunca tocar as partes íntimas dos colegas
· Oriente sobre como seu filho deve agir se um estranho fizer qualquer tipo de convite. Fale que ele deve imediatamente avisar a família, o professor ou outro adulto de confiança
· Explique que é errado que alguém toque suas partes íntimas sem permissão ou peça para você toque as partes íntimas de outra pessoa, mesmo que seja de alguém conhecido ou da família
· Diga que, se uma situação de abuso acontecer, a criança nunca é a culpada e que ela precisa contar o que aconteceu para alguém de confiança
Dos 7 aos 12 anos ·
Fale sobre as mudanças da puberdade e explique como podemos lidar com elas
· Dê noções básicas sobre reprodução, gravidez e parto
· Oriente sobre os riscos da atividade sexual, como gravidez e DSTs
· Converse, de forma simples, sobre o que são métodos contraceptivos e como eles funcionam · Explique que o abuso sexual não precisa, necessariamente, envolver toque
· Dê orientações sobre como se manter seguro ao conversar e conhecer pessoas pela internet
· Fale sobre namoro e estabeleça “regras” sobre o assunto
· Mostre como ele pode reconhecer e evitar situações de “risco”


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