Autoridades alertam que antes de atender a exigências de "sequestrador", pessoa deve avisar a polícia
Embora o golpe tenha sido muto aplicad
o três anos atrás, com razoável divulgação na imprensa, os bandidos continuam apavorando pessoas por telefone e, em alguns casos, ainda conseguem arrancar dinheiro das vítimas. Na manhã desta sexta-feira (6), uma moradora do jardim Shangri-lá, região oeste de Londrina, viveu momentos de pânico e chegou a depositar uma quantia em dinheiro, acreditando estar pagando pelo resgate de sua filha. A mulher, de 60 anos, estava sozinha em casa quando recebeu o telefonema do suposto sequestrador.
O golpe é basicamente o seguinte:
1) Os "sequestradores" ligam para uma residência ou mesmo para um aparelho de celular. A voz de uma (ou de um) adolescente chorando pede socorro ao pai (ou a mãe - dependendo de quem atende), dizendo frases como "Mãe, me pegaram, mãe!".
2) A reação automática de quem atende ao telefone é dizer o nome da filha ou filho e perguntar o que aconteceu: "É você, Fulana?".
3) Então a falsa filha diz, choramingando: "Fui sequestrada, mãe...". O choque normalmente provoca o descontrole emocional em quem atendeu à ligação.
3) Logo em seguida, o "sequestrador" toma o lugar da (ou do) jovem do outro lado da linha e indaga: "A senhora é a mãe da Fulana? - o bandido apenas repete o nome que a prória pessoa pronunciou, durante o impacto inicial do telefonema.
4) Ao ouvir o nome da filha (ou filho) dito pelo bandido, a vitima já nem se lembra de que foi ela mesma quem revelou e, apavorada, atende às exigências do "sequestrador".
5) De modo geral, o bandido faz ameaças, pede para que não desligue o telefone e siga as instruções. Há casos em que a pessoa, completamente apavorada, desliga o telefone. Mas o "sequestrador" volta a ligar imediatamente, com novas e mais sérias ameaças. A ideia é evitar que a vitima entre em contato com a filha supostamente sequestrada, com parentes ou com a polícia.
No trabalho - No caso do Shangri-lá, a mulher telefonou para amigos e parentes pedindo ajuda e alguém informou à polícia que "estava ocorrendo um sequestro naquele momento". Viaturas da Polícia Militar foram ao local e os policiais conseguiram contato com a filha, que estava trabalhando. O capitão Ricardo Eguedis, porta-voz da PM, alertou que em casos semelhantes, a família deve tentar localizar o parente supostamente sequestrado e informar imediatamente a polícia. Texto: Londrix / Fotos: Eliandro Piva

O golpe é basicamente o seguinte:
1) Os "sequestradores" ligam para uma residência ou mesmo para um aparelho de celular. A voz de uma (ou de um) adolescente chorando pede socorro ao pai (ou a mãe - dependendo de quem atende), dizendo frases como "Mãe, me pegaram, mãe!".
2) A reação automática de quem atende ao telefone é dizer o nome da filha ou filho e perguntar o que aconteceu: "É você, Fulana?".
3) Então a falsa filha diz, choramingando: "Fui sequestrada, mãe...". O choque normalmente provoca o descontrole emocional em quem atendeu à ligação.
3) Logo em seguida, o "sequestrador" toma o lugar da (ou do) jovem do outro lado da linha e indaga: "A senhora é a mãe da Fulana? - o bandido apenas repete o nome que a prória pessoa pronunciou, durante o impacto inicial do telefonema.
4) Ao ouvir o nome da filha (ou filho) dito pelo bandido, a vitima já nem se lembra de que foi ela mesma quem revelou e, apavorada, atende às exigências do "sequestrador".
5) De modo geral, o bandido faz ameaças, pede para que não desligue o telefone e siga as instruções. Há casos em que a pessoa, completamente apavorada, desliga o telefone. Mas o "sequestrador" volta a ligar imediatamente, com novas e mais sérias ameaças. A ideia é evitar que a vitima entre em contato com a filha supostamente sequestrada, com parentes ou com a polícia.
No trabalho - No caso do Shangri-lá, a mulher telefonou para amigos e parentes pedindo ajuda e alguém informou à polícia que "estava ocorrendo um sequestro naquele momento". Viaturas da Polícia Militar foram ao local e os policiais conseguiram contato com a filha, que estava trabalhando. O capitão Ricardo Eguedis, porta-voz da PM, alertou que em casos semelhantes, a família deve tentar localizar o parente supostamente sequestrado e informar imediatamente a polícia. Texto: Londrix / Fotos: Eliandro Piva
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