19/10/2014

OPERAÇÃO LAVA JATO

A BOMBA DA SEMANA 
Gleisi  se defende da acusação que teria recebido  R$ 1 milhão  da Petrobras para sua campanha ao Senado em 2010
A notícia do  Jornal  O Estado de São Paulo, diz que o  ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou ao Ministério Público que Gleisi Hoffmann recebeu R$ 1 milhão do esquema da Petrobras para sua campanha ao Senado petista em 2010, segundo informações do jornal Estado de S. Paulo. Gleisi se isentou do mandato no ano seguinte para ser ministra-chefe da Casa Civil do governo de Dilma Rousseff.  O ex-diretor de Abastecimento da estatal afirmou ter recebido um pedido do doleiro Alberto Youssef - alvo da Operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro dentro da Petrobras - para "ajudar na candidatura" da ex-senadora. O dinheiro, segundo a Polícia Federal, foi entregue em espécie a um "emissário" da campanha de Gleisi. De acordo com o ex-diretor, o valor era derivado de uma cota equivalente a 1% sobre o valor de contratos superfaturados da Petrobras e era da "propina do PP", partido da base aliada do governo Dilma.  Costa contou também que o repasse para a campanha de Gleisi pode ser comprovado através da inscrição que ele lançou em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal durante a operação Lava Jato. No caderno também constam anotações que, segundo o ex-diretor, atestam o repasse de R$ 1 milhão feito a outro membro do PT, Paulo Bernardo, que desde 2011 é ministro das Comunicações do governo Dilma. Após fazer um acordo de delação premiada, Costa contou que o PT e o PMDB recebiam parcelas dos contratos de diretorias da Petrobras, e que, em alguns casos, 3% do valor ia pra o partido do governo. Construtoras também doaram milhões a partidos da base parlamentar de apoio ao governo em 2010, segundo o ex-diretor. REPOSTA DE GLEISI - Em nota a assessoria da Senadora Gleisi repudiou as acusação - Leia:   A Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) contesta o jornal O Estado de S. Paulo que, de forma tendenciosa e irresponsável, divulgou, na edição deste domingo, 19, notícia afirmando que sua campanha de 2010 teria recebido recursos de um suposto esquema de desvio de dinheiro da Petrobras a pedido do doleiro Alberto Youssef.   Segundo o jornal, a informação teria sido dada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa ao Ministério Público Federal. “Não conheço o diretor, não estive com ele, nunca lhe pedi nada", disse a senadora. “Considero a divulgação deste tipo de noticiário um ato criminoso, além de ilegal", completou. (Click no link abaixo e continue lendo) 
O jornal afirmou que a campanha da senadora Gleisi teria recebido a ajuda a pedido do doleiro Alberto Youssef, apontado como operador do esquema de desvios de recursos da Petrobras para partidos políticos. “Como podem colocar meu nome em uma manchete de jornal dizendo que recebi dinheiro para campanha a pedido de um um doleiro, pessoa que eu não conheço, que nunca conversou comigo?!”, afirmou a senadora.   A senadora Gleisi Hoffmann jamais fez ou autorizou em seu nome, ou no nome de outros, qualquer ato ilegal ou irregular em relação a doações de campanha ou em relação a qualquer outro assunto. “Todas as doações de todas as campanhas eleitorais que fiz estão declaradas na minha prestação de contas”, completou a senadora.   Gleisi estuda medidas judiciais contra o jornal O Estado de S. Paulo e demais veículos que reproduziram a notícia. A senadora vai requerer, também, ao Ministério Público Federal o conteúdo da delação premiada que faz referência à seu nome e à sua campanha.  “Vou usar todos os recursos legais para impedir que essa investida irresponsável sirva para atingir objetivos políticos. As declarações estão sendo publicadas de forma seletiva, sem qualquer comprovação, com o claro intuito de atingir resultados eleitorais”, assinalou.

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