14/03/2018

CORRUPÇÃO - Jucá se tornou réu em um desdobramento da Lava Jato.

O senador Romero Jucá, do MDB, estava discursando no Senado quando a Primeira Turma do Supremo julgava a denúncia. Por unanimidade, ele virou réu por corrupção e lavagem de dinheiro. Jucá é acusado de pedir R$ 150 mil em propina da Odebrecht. O dinheiro seria para a campanha eleitoral do filho dele, Rodrigo, em 2014, então candidato a vice-governador de Roraima. Em delação premiada, o ex-diretor de Relações Institucionais da OdebrechtCláudio Melo Filho afirmou que a doação foi feita ao diretório do MDB. Em troca, a empreiteira esperava ajuda de Jucá durante a tramitação de medidas provisórias no Congresso. “A gente entregava as notas técnicas, fazia essa discussão e, a partir das notas técnicas, eram geradas as emendas. Eu me lembro na época que o senador Romero Jucá tinha a ideia de ser o relator dessa matéria. Acabou não sendo, mas ele foi presidente da comissão mista que analisava a matéria no Congresso Nacional”, afirmou Cláudio Melo Filho.  O relator, ministro Marco Aurélio Mello, defendeu a investigação: “Observem não haver dúvidas sobre a atuação parlamentar do denunciado na tramitação das medidas provisórias mencionadas na inicial. É ponto incontroverso, ainda, a realização de reuniões entre o congressista na condição de líder do governo e de presidente da comissão mista e o delator antes e durante o período no qual se deu o processo retroativo referente as citadas medidas”.  Agora, começam a coleta de provas e os depoimentos de testemunhas e do senador. Além dessa ação, Jucá é alvo de mais 12 inquéritos no Supremo - três deles já com denúncia. São casos relacionados às operações Lava Jato e Zelotes e também a um processo por desvios de recursos da usina de Belo Monte. O senador nega as acusações e disse que as doações para a campanha do filho foram legais: “Eu estou tranquilo. Vou responder tudo, provarei que sou inocente, que não houve nada de errado nessa doação e, portanto, vamos aguardar e trabalhar com tranquilidade através de nossos advogados”. (Fonte - Jornal Nacional) 

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