03/08/2018

URGENTE - Osmar Dias desiste de sua candidatura ao Governo

        Como já era previsto, Osmar Dias, do PDT, está fora da disputa ao Governo do Estado do Paraná; para anunciar a desistência, o político divulgou uma carta, na manhã deste dia 03 de agosto, de 2018, dois dias antes do fim do prazo para o fim das convenções. Leia na íntegra: "Reorganizar o Estado, acabar com o loteamento de cargos, romper com um modelo de governo em que impera o compadrio, a nomeação de pessoas sem qualificação, sem capacidade, libertá-lo dos vícios do patrimonialismo e combater com rigor a corrupção que contaminou as instituições públicas, recuperando o respeito e a confiança da população nas autoridades. Coragem e determinação para isso foi o que demonstrei em toda minha caminhada. Durante meses a fio lutei incansavelmente para construir uma frente política que não me deixasse só numa batalha desejada por toda a sociedade. Encontrei muita gente, nas ruas e nas estradas, sintonizadas com essas ideias, exigindo que as mudanças sejam feitas para não permitirmos que o Paraná e o Brasil sejam empurrados para uma crise ainda mais profunda. Mas percebi que o sistema político sem reformas não aceita na prática o discurso de mudança que todos os políticos pregam em época de eleição. Por ingenuidade ou excesso de confiança acreditei que como eu os políticos de todos os partidos haviam compreendido o momento grave que estamos vivendo. Não cedo jamais em valores e princípios. Aceito discutir e construir alianças políticas que sejam para atender o interesse público. Mas não negocio com o interesse público, não faço acertos perniciosos à sociedade para contemplar pessoas ou grupos políticos que não medem consequências nem custos para ter o poder e repartir suas benesses com amigos e parentes. Não agrido minha consciência em troca de tempo de TV, ou de apoio com base em barganhas escusas ou apoios hipócritas. Política não pode ser um jogo dominado por sentimentos e paixões negativas como vaidade, inveja, pensamento medíocre. Não aceito fazer parte disso! Prefiro preservar minha história de trabalho e ter dignidade e respeito à minha família e amigos e às pessoas que verdadeiramente gostam e acreditam em mim. Por isso, comunico que não disputarei as eleições em 2018. Peço a compreensão e o apoio a essa difícil decisão que é definitiva. Agradeço sinceramente o carinho que sempre recebi dos paranaenses e, peço que Deus nos conceda suas bênçãos para que tenhamos um futuro melhor para o nosso Paraná", assinado Osmar Dias.        ENTENDA - Como noticiamos, no dia 02 de agosto, de 2018, faltando três dias para o prazo final das convenções, chegou a notícia de bastidores, alguns, mais apressados, chegaram a noticiar: "Osmar Dias não será mais candidato ao Governo do Paraná". É percebível que há uma dificuldade na concretização da chapa, apesar de Osmar, mesmo sendo considerado um candidato sem ação, que se quer se esforçou por alianças, é bom de votos e apareceu em inúmeras pesquisas empatado com o primeiro colocado, Ratinho Jr, quando não na frente ou um pouco atrás. No mesmo dia 02 de agosto, pessoas próximas de Osmar, também afirmaram: "Ele não desistiu, ao contrário, pode surgir uma reviravolta; política é como nuvem, muda a cadas instante", mas isso não ocorreu e a confirmação veio por meio de uma carta. Cida Borghetti (PP), governadora, logo anunciou que poderia buscar Osmar para disputar o Senado e desistir de Beto Richa, que iria a Deputado Federal, ele que com o mandão de Cida, Ricardo Barros, teve algumas rusgas. Osmar, além de anunciar, de fato, que era candidato, somente em cima da hora, tinha encontrado problemas, entre eles: a não aliança com o MDB de Requião, cujo o atual senador o chamou de "Vacilão" e "Rato Barbudo", o comparando com Ratinho Jr; e o caso do irmão, Álvaro Dias, pré-candidato à presidência da república, pelo Podemos, e que fez alianças com PSC – partido, que no Paraná apoia a candidatura do deputado estadual Ratinho Jr (PSD) ao governo do Estado. O PSC indicou o economista e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro como candidato a vice de Alvaro. Sendo assim, Osmar ficou sozinho, tem pouco tempo de TV e Rádio, falta infraestrutura para campanha, dinheiro e entraves de sobra. O mano, Álvaro, nega uma traição, dizendo que a disputa federal se sobrepõe as alianças estaduais. 

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