ARTIGO - “Dia dos Índios 2019” é tema de artigo de Ernesto Siqueira

             No Continente Americano, em 19 de abril de 1940, lideranças indígenas reunidas num congresso, na cidade do México criaram o Instituto Indigenista Interamericano. No Brasil a data foi adotada em Decreto Lei em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas. No Continente Brasileiro temos uma cultura harmônica, haja vista que na sociedade não indígena nessa data, mormente nos estabelecimento de ensino demonstramos nossa admiração e respeito, em forma de manifestações teatrais, danças, poesias e até pinturas enaltecendo ritos culturais como: Tucandeira, Menina Moça, Jurema (bebida mágica) e outros.  Em 2019, o 19 de abril é na Sexta Feira Santa (Quaresma) por isso, as festividades nas Aldeias foram transferidas para semana seguinte. Logo, aquele tradicional Bolo Emi, vai ter que esperar. Diante disso, podemos dizer que os dias santificados cultuados na sociedade não indígena, também o são pelos índios.  O leitor pode ter achado um pouco estranho o título. “Dia dos Índios”. Porém desse ponto, é oportuno dizer que a ONU, por Decreto dessa mesma data, em 1995 estabeleceu que 9 de agosto é o “Dia Mundial dos Povos Indígenas”. E também rememora o dia em que um índio entrou pela primeira vez na sede da ONU em Genebra na Suíça, para reclamar seus direitos.  Desse ponto, é hora de registrar e até perpetuar nos anais dos meios de comunicação que dia 05 de setembro é o “Dia Internacional da Mulher Indígena”, criado em 1983, para guardar na memória o nome da heroína Bartolina Sisa que comandou vários enfretamentos contra invasores espanhóis em 1871. A guerreira habitou terras onde hoje é a Bolívia.  (Por Ernesto Siqueira)