
REGIÕES – A emissão de notas fiscais subiu entre 1º e 28 de junho na comparação com maio. Foi o melhor período desde o começo da crise. O comércio atacadista opera em 76,7% do nível pré-pandemia, enquanto comércio varejista, indústria de alimentos e demais atividades manufatureiras vêm registrando patamares de 85,3%, 93% e 88,1% respectivamente. Na macrorregião de saúde Leste (do Centro-Sul ao Litoral, passando por Curitiba, Campos Gerais e Região Metropolitana), o funcionamento da indústria de alimentos alcançou em junho 94,1% e da indústria em geral 84,8%, mesmo patamar do comércio varejista. O comércio atacadista ainda apresenta a variação mais baixa, de 76,5%. Na macrorregião Noroeste (região de Maringá e Umuarama), a indústria de alimentos já opera com 98,9% da capacidade e a indústria geral com 89,6%, ante apenas 70,7% de abril. O comércio varejista opera no patamar de 86,2%, enquanto o comércio atacadista ficou na casa de 79%. Na macrorregião Norte (Londrina e região) o destaque é da indústria geral, que opera com 109,9%, ou seja, aumento de quase 10% em relação ao começo da crise. Os comércios varejista (86,6%) e atacadista (79,1%) também cresceram, mas a indústria de alimentos acumula a segunda baixa, com 79,6%. No Oeste (Cascavel e Pato Branco), comércio varejista, indústria de alimentos e indústria geral operam entre 84% e 95,8%, enquanto a atividade no comércio atacadista acumula quedas e se aproxima de 70% da capacidade. VENDAS – Segundo o boletim conjuntural, as vendas nos supermercados variaram dentro de uma margem de normalidade desde março e as farmácias registraram leve queda, enquanto restaurantes e lanchonetes atingiram 50% de vendas apenas em uma semana do mês de junho. Alguns setores estão com padrão de comércio superior inclusive a março nos últimos 15 dias, como linha branca; televisores; telefone celular; móveis; colchões; e iluminação. Outras atividades apontam para manutenção das vendas em abril e maio, como materiais de construção e ferragens; áudio, vídeo e eletrodomésticos; e informática e telefonia. A análise mostra vendas fracas nas últimas semanas em vestuário e acessórios; cama, mesa e banho; e calçados. Os setores de bebidas (alcoólicas e não alcoólicas) e de alimentação (carnes, peixes, frutos do mar, frutas, verduras, raízes, mel, laticínios, ovos, café, farinha, sementes e cereais) registraram volume de vendas estável ao longo dos últimos três meses. O setor automotivo mantém trajetória irregular. As vendas de caminhões e ônibus cresceram nas últimas três semanas e atingiram patamar superior a março, enquanto o comércio de motocicletas registra evolução constante em junho, mas ainda em estágio inferior, com 76% de normalidade. As vendas de carros aumentaram em junho. CAGED – O boletim também traz dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Entre março e maio foram cortados 94.450 vínculos com carteira assinada no Estado, com impacto mais relevante no setor de serviços (-47.326), comércio (-25.565) e indústria (-21.286). Regionalmente, o Leste acumulou a perda de 58.743 vagas. Apenas em maio o Paraná perdeu 23.856 empregos e o resultado acumulado do ano já é e 47.696 empregos a menos. Mesmo assim, o Estado registrou menos demissões do que Rio Grande do Sul e Santa Catarina ao longo de 2020. PIB – O boletim ainda traz uma projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2020, com base nos dados divulgados pelo Banco Central. A expectativa mais recente é de queda de pelo menos 6,5% no acumulado dos quatro trimestres, manutenção da recessão em 2021 (-1,2%) e crescimento a partir de 2022 (3,5%). Confira o Boletim Conjuntural completo AQUI
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