27/11/2019

PARALISAÇÃO - Polícia Civil faz paralisação contra reforma da previdência

           A foto acima, é da 53ª DRP - Delegacia Regional de Polícia, de Faxinal, e foi feita neste dia 27 de novembro, de 2019. Toda equipe se junta ao coro das entidades classistas, que lutam contra o esmagamento dos direitos dos servidores públicos do Estado do Paraná. "Esperamos que a sociedade entenda e nos apoie, pois lutamos apenas por condições dignas de trabalho para que possamos SERVIR e PROTEGER toda a população paranaense", diz nota dos Policiais Civil de Faxinal. Conforme noticiamos, a Polícia Civil do Paraná, anunciou um ato unificado das Policiais contra a reforma da previdência, a qual foi anunciada pelo Governo do Estado. Conforme decisão tomada, o dia escolhido foi este dia 27 de novembro, de 2019, para que os agentes cruzassem os braços, para demonstrar o descontentamento. A categoria é contra a proposta, que foi enviada a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Em nota o SINDIPOL - Sindicado das Policiais Civil de Londrina e região, por meio do seu diretor presidente, Cacildo Michel de Souza Franco, comunicou os Delegados Chefes das Divisões Policiais do Estado do Paraná, que a decisão foi unanime . "Comunicar que, em 27/11, os filiados das policiais civis do Estado, em decisão da assembleia extraordinária, de caráter permanente, decidiu paralisar as atividades, por 24 horas, inclusive com manifestações defronte ao Palácio Iguaçu, na Capital do Estado, a partir das 10 horas, em apoio a mobilização estadual dos servidores público, e em seguida defesa da aposentadoria do policial, face as gravíssimas e equivocadas propostas de emenda a constituição estadual, enviadas a ALEP, pelo governo do Estado, e que subtraem diretos conquistados pela categoria da Polícia Civil. Por isso, neste dia, só serão atendidos procedimentos de urgência e emergência", diz a nota. OUTRO LADO - Em resposta, o Governo divulgou a seguinte nota:  "Anova previdência do servidor público do Paraná segue rigorosamente a legislação aprovada no Congresso Nacional, após ampla discussão com os mais diversos setores da sociedade.   Não se trata, portanto, de uma decisão casuística e sim de cumprir a obrigação de atualizar o marco legal dos regimes próprios de previdência dos Estados, adotando o novo preceito constitucional brasileiro.  No Paraná, a medida contribui para estancar o crescimento do deficit já existente para o pagamento de aposentadorias e pensões. Neste ano, a insuficiência financeira do sistema será de R$ 6,3 bilhões. O valor é superior ao orçamento do Estado para a área de saúde.  Ao mesmo tempo, a proposta do Governo do Estado capitaliza e fortalece o Fundo de Previdência.  As projeções mostram que em cinco anos o fundo vai retomar a capacidade financeira e em até 30 anos será autossuficiente. Com isso, ficam plenamente assegurados os pagamentos dos benefícios aos servidores.  O projeto de reforma da previdência cumprirá todo o rito legal na Assembleia Legislativa, fórum adequado para o debate a respeito da proposta, conforme já demonstrado na tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) no âmbito federal", diz a nota. 


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