27/02/2021

LOCKDOWN - Comerciantes criticam governador e prefeitos que apoiam o lockdown

 Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), divulgou nota criticando a posição do governo 
   Após o decreto do Governo do Estado, fechando o comércio em geral, no Paraná, as polêmicas começaram. Há críticas pesadas e que miram o governo e também os prefeitos que estão indo na chamada: "onda do fecha tudo".
Em outras, alguns prefeitos estão apoiando a ideia do governo e até publicando novos decretos, ampliando os estabelecimentos que devem ficar fechados, mas também há cidades, onde os prefeitos estão permitindo a abertura do comércio, por conta da crise que essa decisão vai provocar. Na região Vale do Ivaí, a cidade de Kaloré amanheceu, o dia 27 de fevereiro,  com o comércio aberto. Em Califórnia, a decisão também foi por contrariar o decreto. Em Mauá da Serra, a prefeitura organizou uma reunião para decidir como se comportar.  
NOTA DA FACIAP - Em nota, a FACIAP também colocou seu posicionamento contrário ao decreto. "A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), entidade que representa mais de 300 Associações Comerciais e cerca de 50 mil empresas, é contrária ao lockdown decretado hoje em todo o Paraná. Os empresários não podem pagar pela irresponsabilidade de parte da população que insiste em ignorar as medidas de prevenção. O setor produtivo vem trabalhando com responsabilidade, segurança e não é foco de contaminação. Um novo lockdown vai gerar desemprego e reduzir a renda das famílias. Muitos empreendimentos vão falir, pois já se encontram em situação de fragilidade devido à lenta recuperação dos fechamentos anteriores. Muitas famílias serão obrigadas a ficar em casa sem ter recursos para necessidades básicas. A Faciap entende que o poder público poderia trabalhar com medidas restritivas que impeçam aglomerações, como a Lei Seca e o toque de recolher, intensificando a fiscalização para punir os infratores. O trabalhador e o empresário não devem pagar a conta das aglomerações clandestinas que, em sua grande maioria, ocorrem em horários alternativos aos do setor produtivo. Se existem donos de bares, restaurantes e cultos religiosos que promovem aglomerações e contribuem para espalhar o vírus, que sejam também punidos. Este ônus não deve cair sobre quem luta para preservar a vida e trabalhar com segurança. É preciso ampliar a fiscalização, aumentar a quantidade de leitos hospitalares, intensificar a realização de testes e ter a certeza de que as pessoas infectadas cumpram a quarentena com a disciplina necessária. A FACIAP lamenta profundamente as mortes provocadas pela pandemia e ressalta que o lockdown não é a saída mais viável, pois abala a economia e contribui pouco para o combate ao vírus. Em muitos casos, prejudica mais do que ajuda. Imunizar a população é uma medida emergencial e deve ser tratada como prioridade. Cabe ao Governo Federal atuar com mais eficiência e agilidade para que a vacinação chegue o mais rápido possível a todos. O setor produtivo precisa continuar em funcionamento, contribuindo para a nossa sociedade com a responsabilidade e seriedade de sempre", diz a nota assinada por Fernando Moraes, Presidente da Faciap.

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