O processo aberto em 2017, está sendo retomado porque uma menor de 14 anos, vítima, alega que mentiu sobre o caso após sua família ser ameaçada de morte pelo Pastor
Um pastor evangélico, de Jandaia do Sul, volta a ser acusado de estupro em Cambira. O crime já havia sido investigado em fevereiro, de 2017, e estava arquivado, mas foi reaberto após a vítima, uma menina de 14 anos, apresentar uma nova versão. Em entrevista ao repórter Rodrigo Almeida, do Sistema Pinga Fogo, no dia 15 de fevereiro, de 2018, a delegada Dr. Luana, de Apucarana, disse que na época dos fatos, o Pastor foi apontado como autor de abuso sexual contra uma garota, mas o caso perdeu a importância, porque a menor mudou a versão dizendo que a relação sexual tinha sido praticada com seu consentimento. "Mesmo sendo uma adolescente, é importante frisar que após os 14 horas, se houver o consentimento da vítima, o ato sexual deixa de ser tratado como estupro, e foi isto que ocorreu", disse a delegada. Ainda segundo ela, o processo está sendo reaberto porque a menor voltou atrás e disse que só retirou a queixa, porque o Pastor ameaçou a família, inclusive utilizando uma arma de fogo. Em entrevista ao repórter Andre Amaral, de Jandaia, a menor, aos prantos, contou detalhes de como tudo ocorreu. Também concedeu entrevista, o pai da adolescente. Ele disse que seu filho estava internando com câncer no sangue em Curitiba, e que o Pastor levou a menina para um monte (Morro), alegando que iria orar pela criança, no caso, irmão da vítima, para o curar, mas ao chegar no local, cometeu os abusos. Afirmou também que seu filho faleceu. O Pastor Adiel, que é o acusado, negou veementemente o crime, disse que é inocente e vai provar isto na justiça.
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