03/05/2014

PARANÁ: "A doença confirmada em São José dos Pinhais"

Após caso de Mormo a Secretaria de Agricultura volta a exigir exames para o trânsito de animais
Foi detectado no município de São José dos Pinhas, região metropolitana de Curitiba a ocorrência de mormo em um equino, o cavalo é de esporte e pertencia a um Haras. Ele não apresentava sintomatologia clínica da doença, porem foi confirmada pela prova de Western Blot, feita pelo laboratório LANAGRO, com reação conclusiva e positiva no dia 30 de abril.   Segundo a Veterinária de Ivaiporã - Andreola Simões, com a confirmação do foco positivo da doença, os exames de MORMO voltam a ser exigidos em todo o Paraná, para o trânsito de animais (emissão de GTAs).   Atualmente o mormo esta presente nos seguintes estados, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Sergipe e São Paulo.  A ADAPAR (Agencia de Defesa Agropecuário do Paraná), publicou a Portaria 96/2014 que restabelece a exigência de exame de mormo além do exame de anemia equina, para a emissão de GTA,s para participação de eventos agropecuários no Estado do Paraná e transito interestadual para qualquer destino ou finalidade.  No Paraná a exigência do exame do mormo estava suspensa desde o dia 15 de janeiro deste ano.
 Mormo   -  Clink no link para continuar lendo
MORTO -  A doença conhecida por Lamparão causada pela bactéria Burkholdelia mallei é uma zoonose (pode ser transmitida ao homem). No animal não é realizado tratamento, pois ele fica portador e transmissor da doença pelo resto da vida, por isso é sempre sacrificado. A transmissão se da pelo contato com as secreções e ingestão de água e comida contaminada. Sinais clínicos mais comuns: nódulos nas mucosas nasais, secreção nasal (catarro), pneumonia. Na forma aguda febre alta, fraqueza, prostração, pústula na mucosa nasal que se transforma posteriormente em ulceras profundas com secreções inicialmente amareladas e depois sanguinolentas. A doença é de notificação obrigatória junto a Organização Mundial de Saúde está sujeita a normas especificas para controle e erradicação.

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