01/04/2014

APUCARANA - Autistas e outras crianças especiais brincam em novo parque infantil


Para lembrar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, nesta quarta-feira, 2 de abril, a Autarquia Municipal de Educação levou ontem um grupo de estudantes autistas e com outras deficiências para brincar no Parque do Canal. Um parque infantil, instalado no local, é o primeiro no município com um balanço adaptado para crianças cadeirantes. O equipamento permite a criança paraplégica brincar e interagir com as demais, gerando um processo de inclusão.   Crianças cegas e surdas também se divertiram no parque, todas são alunas da Rede Municipal de Educação. A garota Isabeli Beatriz Lopes, 7, aluna da escola Karel Kober, tem paralisia motora, ela foi a primeira a se balançar no novo brinquedo. Sua mãe, Viviane Venâncio Sobral gostou da implantação do parque para crianças deficientes. “Em casa a gente inventa as adaptações. Mas as áreas públicas muitos cadeirantes, ou pessoas que tenham limitação motora, deixam de frequentar por falta de acessibilidade”, diz a dona de casa. 
As escolas municipais de Apucarana são frequentadas por cerca de 200 crianças portadoras de autismo e outras necessidades especiais. Algumas, como deficientes visuais e auditivas, precisam de acompanhamento específico de professores ou intérprete da Linguagem Brasileira de Sinais, (Libras). Na escola Municipal João Antônio Braga Cortes, funciona o Centro de Atendimento Especializado, (CAES), que concentra o atendimento para crianças especiais.    “Entretanto, todas as escolas têm alunos especiais. Os estudantes são matriculados mais próximos de sua casa. Procuramos atender cada uma dentro de sua necessidade, para que a criança possa se desenvolver intelectualmente e socialmente, junto com as demais crianças”, diz a Secretária de Desenvolvimento  Humano e diretoria presidente da Autarquia de Educação, Marli Regina Fernandes.  A presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Ana Paula Nazarco, salienta que nos últimos anos houve avanços sociais na inclusão das pessoas com deficiência na saúde, empregabilidade e acessibilidade. “Temos um caminho pela frente, mas vamos conseguir trilhar, com certeza. Este parque adaptado, por exemplo, é uma conquista que parece pequena, mas para o indivíduo é muito grande”, frisa Ana Paula.

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