03/04/2014

Luto – ARIRANHA DO IVAÍ: “Morre o Cabo Milton”

Policial exemplar morre dedicando os últimos minutos de sua vida a profissão que escolheu. “Cabo Milton” passou mal quando atendia uma ocorrência e faleceu já em um hospital de Ivaiporã
A cidade de Ariranha do Ivaí ficou enlutada na noite desta quinta-feira, 3 de abril de 2014, com a morte de um dos mais dedicados Policiais Militares da 6ª Companhia Independente, de Ivaiporã, e que estava lotado já há um bom tempo no Destacamento da PM de Ariranha do Ivaí. Estamos falando de Milton Rodrigues da Silva, 47 anos, o conhecido “Cabo Milton”. Nascido em 28 de maio de 1966, no mês que vem ele completaria quarenta e oito anos; destes, boa parte foi dedicado a prestar serviços a comunidade, para isso arriscando sua vida sem nunca se corromper na carreira de Policial. Ele tinha filhos, sendo do último casamento, dois filhos menores, os quais deixou em casa na manhã de quinta-feira, 03 de abril, para mais um dia que parecia normal de trabalho. Era pouco depois do início da noite, quando ele, e o PM Lyra, foram atender uma ocorrência que culminou com a detenção de duas pessoas de 44 e 16 anos,  e apreensão de duas motocicletas com chassi adulterados. Após o serviço, ele estava vindo para Ivaiporã e trazendo os indivíduos que não possuíam CNH, momento em que passou mal. A viatura voltou para Ariranha do Ivaí, e o Cabo Milton foi colocado numa ambulância da Prefeitura, onde recebeu os primeiros socorros, mas infelizmente chegou no Instituto Bom Jesus, de Ivaiporã, em estado gravíssimo. Era um infarto que mesmo com a intervenção eficiente dos médicos, o levou. Familiares informaram que a vítima não estava muito bem de saúde ultimamente, mas a sua morte foi um choque. Como a mãe do Policial reside em Ivaiporã, a família decidiu velar o corpo no Ivaiporã Country Clube, e o sepultamento na sexta-feira, 03 de abril. Salvas de tiros, homenagens dos guerreiros e companheiros de trabalho, o adeus da família, e as saudades do “Cabo Milton” é o que nos restará; e também a reflexão da vida estressada que um PM tem enfrentado no seu dia a dia e muitas vezes só reconhecido neste momento, dentro de um caixão, infelizmente me incluo entre a sociedade hipócrita, pois por várias vezes pude homenageá-lo, mas oportunamente faço isso somente agora... tarde demais. A família, os pêsames. (Redação – Ronaldo Alves Senes, o “Berimbau”)

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