28/04/2018

IVAIPORÃ: SÍNDROME DA MÃO-PÉ-BOCA

Servidores dos Centros de Educação Infantis  (CMEIs) de Ivaiporã são orientados sobre Síndrome Mão-Pé-Boca
          A enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Ivaiporã, Nilza Fernandes, e a farmacêutica da Vigilância Sanitária, Andressa Francielli, foram convidadas pela coordenadora dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), Daiane Soares, para realizar uma palestra aos servidores dos CMEIs sobre as principais doenças infecto contagiosas que podem acometer as crianças. A palestra foi realizada na Câmara de Vereadores.   Uma grande preocupação relatada pelos cuidadores foi a quantidade de casos da Síndrome Mão-Pé-Boca que tem sido registrada entre as crianças. Conforme Nilza Fernandes e Andressa Francielli a síndrome Mão-Pé-Boca é uma infecção viral contagiosa muito comum em crianças. É caracterizada por pequenas feridas na cavidade oral e erupções nas mãos e nos pés. Além disso, é provocada habitualmente, mas não somente pelo vírus Coxsackie A16 – um enterovírus que habita normalmente o sistema digestivo.  Casos da síndrome também podem ser provocados por outros sorotipos do vírus Coxsackie, tais como o Coxsackie A2, A4, A10, B2, B3 ou B5 e outros como o Echovirus 1, 4, 7 ou 19 ou o Enterovirus A71 também podem causar a síndrome com sinais e sintomas muito semelhantes.   O quadro clínico costuma ser autolimitado e de curta duração em todos os sorotipos. O período de incubação, entre o contato e aparecimento dos sintomas, varia entre 3 e 6 dias.     Transmissão e formas da síndrome  -  Geralmente, a fase de maior contágio da Síndrome Mão-Pé-Boca é durante a primeira semana de doença. Porém, após a cura, o paciente pode permanecer eliminando o vírus nas fezes, o que o mantém transmitindo a doença durante quatro semanas depois dos sintomas terem desaparecido.  Os vírus que causam a síndrome Mão-Pé-Boca podem ser transmitidos por contato com secreções das vias respiratórias, secreções das feridas das mãos ou dos pés e pelo contato com fezes dos pacientes infectados, o que significa que o vírus Coxsackie e os outros causadores podem ser transmitidos nas seguintes situações: beijar alguém infectado; ter contato com secreções respiratórias, geralmente por meio da tosse ou espirro; apertar a mão de alguém contaminado; ingerir alimentos preparados por alguém infectado, que não tenha feito à higienização adequada das mãos; contato com brinquedos e objetos que possam ter sido contaminados por mãos sujas; contato com roupas contaminadas (inclusive roupas de banho e cama); e trocas fraldas de crianças contaminadas.  Os primeiros sintomas costumam ser a dor de garganta e a febre. O mal-estar e perda do apetite também são frequentes. As lesões da boca começam como pontos avermelhados, se transformam em pequenas bolhas e posteriormente em úlceras dolorosas, semelhantes às aftas comuns.  Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Ivaiporã – Lúcia Lima

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