26/11/2009

Requião: se houver greve na segurança, ponho todos na rua
O governador Roberto Requião (PMDB) disse esta manhã em solenidade em Londrina que não negociará com agentes penitenciários nem com policiais civis que ameaçam greve. "Greve eles não farão; se fizerem, ponho todos eles na rua e abro outro concurso imediatamente", afirmou Requião cerimônia transmitida pela Rádio Brasil. O governador descartou todas as possibilidades de atender qualquer das reivindicações dos agentes penitenciários: sobre a autorização para o porte de arma, a exemplo do que fez o estado de São Paulo, Requião disse que não pretende ceder. "São 3,5 mil agentes: não vou permitir que cada um deles use uma arma na cinta. Dentro da penitenciária, eles não podem usar armas. Quem faz a segurança, é a polícia. Arma lá dentro vai acabar na mão dos presidiários". Requião lembrou o episódio do agente penitenciário que foi morto em Londrina justamente, segundo ele, porque um dos agentes estava armado. "Armamento é bobagem. Por exemplo, este incidente aqui em Londrina: estavam num bar, bebendo, armados e sem licença. Saíram do bar, fecharam uma motocicleta. O motociclista emparelhou e disse alguns desaforos. Ameaçaram o motorista com uma arma, uma arma ilegal. O motociclista tinha outra arma ilegal. Então, não foi a proibição da arma, mas sim o porte ilegal da arma que provocou o incidente e a morte. O estado do Paraná fará tudo para não armar agentes penitenciários", afirmou Requião aos jornalistas. Disse ainda que a mudança na escala de trabalho faria com que os agentes trabalhassem apenas sete dias por mês, o que é "inconcebível", já que o salário dos agentes penitenciários do Paraná é "o melhor do Brasil". "O salário inicial é de R$ 2,5 mil e pode chegar a R$ 5.312". Quanto aos policiais civis, Requião repetiu a ameaça: "Respeito tanto os agentes penitenciários quanto os policiais, mas não sou governador de brinquedo: se quiserem brincar com o governo do estado, vão se dar muito mal. Nem a Polícia Civil nem os agentes penitenciários vão fazer greve no Paraná; o que ele podem conseguir é ir para rua. Ponho todos na rua e abro rapidamente um concurso público. É esse o recado que eu queria dar em Londrina". Requião está em Londrina para lançar o Banco Social e participar de solenidade relativa a Sanepar.

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