
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal aceitou denúncia contra o senador Aécio Neves, do PSDB. Foram cinco votos a zero para que ele virasse réu por corrupção passiva e quatro a um por obstrução à justiça. A denúncia é baseada nas investigações da Operação Patmos, que é um desdobramento da Lava Jato, e na delação do dono da JBS Joesley Batista. Aécio é acusado de pedir R$ 2 milhões para o empresário. Joesley gravou uma conversa com o senador tucano sem que ele soubesse. O Ministério Público afirma que Aécio recebeu propina para atuar em favor de interesses da J&F. O senador diz que seria um empréstimo para pagar um advogado. Além de Aécio Neves, mais três pessoas viraram réus nesta terça-feira (17). A irmã dele, Andréa Neves, que, segundo a procuradoria, fez o pedido dos R$ 2 milhões; o primo dos dois, Frederico Pacheco, que a Polícia Federal filmou, com autorização da Justiça, recebendo o dinheiro na sede da J&F; e o ex-assessor parlamentar Mendherson Lima, que trabalhava com outro senador mineiro e recebeu o dinheiro das mãos de Frederico. Subprocurador-geral diz que provas contra o tucano são robustas. 'Joesley é quem sugere que se faça o pagamento em dinheiro', diz defesa. Marco Aurélio cita 'solicitação e percepção de vantagem indevida'.
E agora 45?
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