24/08/2009

Mistério na Região
Chuva estranha no Vale do Ivaí assusta moradores


(Foto de Material coletado na região de Grandes Rios e Rosário do Ivai)
Alguns produtores rurais de Lunardelli e até mesmo de Jardim Alegre, foram surpreendidos neste domingo, com uma chuva diferente da chuva que estão acostumados. Eles alegam que na manhã de ontem, domingo 23 de agosto, houve uma chuva de uma espécie de um pó em toda região. Um dos produtores ouvidos pela nossa reportagem é Alceu de Freitas, do Bairro 22 em Lunardelli. “Eu acordei e vi na represa que estava chovendo, mas fora da represa não vi nada caindo, ou seja, não vi as gotas de água, foi então que percebei que a chuva era de um pó estranho, inclusive consegui colher esse pó nas folhagens que ficaram todas manchadas” disse o produtor rural por telefone. Ele também acredita que possa ser o excesso de poluição ou queimadas, apesar do pó ser estranho e diferente de cinza, pois ele é amarelo, “como se fosse a cinza de um vulcão ou coisa parecida” finalizou o agricultor. Os produtores que fizeram os relatos prometeram encaminhar o tal pó para uma análise. Outras pessoas foram ouvidas pela nossa reportagem, entre elas, Toninho Santiago, vereador de Ribeirão Bonito, distrito de Grandes Rios, ele confirmou que lá ocorreu o mesmo. Em Ivaiporã, uma moradora relatou que o pó sujou o telhado e deixou todos preocupados. Por telefone o Corpo de Bombeiros, de Ivaiporã, relatou também ter percebido o Pó estranho em Ivaiporã, e que estava colhendo novas informações. “O pó é amarelo, não tem cheiro, e caiu com bastante intensidade em Lunardelli” disse o comerciante Amarildo Martins, o Fião do Mercado Descontão.
IAP DE IVAIPORÃ COMENTA SOBRE O ASSUNTO - o IAP de Ivaiporã, divulgou nota, através do chefe Dr. Mauricio Frederico, que o material está sendo coletado em toda a região e que será enviado para Curitiba para exame. Sobre o que poderia ser a substância, Frederico preferiu não tecer comentários antes de qualquer análise. Ele disse apenas que a princípio não parecer ser nada tóxico, e que as pessoas podem ficar tranquilas.
(leia Matéria sobre o assunto publicado pelo SITE TRIBUNA NEWS)



Pó amarelo cai sobre a região de Ivaiporã
Apesar da chuva, resíduos do pó foram encontrados em vários locais de Ivaiporã e Jardim Alegre

Um fato inusitado que foi constado no início da manhã deste domingo intriga a população de Ivaiporã e Jardim Alegre. Um pó amarelo fino e sem cheiro apareceu sobre os carros nas garagens.
Até mesmo nas calçadas das cidades e nas plantações da zona rural o evento também foi notado, principalmente sobre as folhas das plantações e nas lonas plásticas nos terreiros. Devido à chuva que caiu durante a manhã, a maioria do produto foi arrastada pela enxurrada, no entanto, nos locais onde existia uma fenda era possível notar o acumulo do pó amarelo. De acordo com o servidor municipal, Antonio Altair Dionísio, ele ficou preocupado com a situação. "Eu acordei cedo e notei um pó bem fino sobre o carro e no chão, depois olhei nas frestas da calçada e vi o pó acumulado. Por toda a cidade é possível ver resíduos do pó", assinalou Dionísio. A 15 quilômetros de Ivaiporã, na localidade de Santa Luzia, o evento também foi percebido pela população. O produtor rural, Devanir Rodrigues, disse que por volta das 7 horas da manhã os moradores da localidade ouviram um barulho de avião. "Muita gente aqui da região ouviu o ronco de um avião. Mas não era o barulho de um avião pequeno que a gente está acostumada a ouvir", disse o produtor rural. "A gente não sabe o que é isto e estamos preocupados", acrescentou. Segundo o Secretário Municipal de Meio Ambiente de Ivaiporã, Elias Cruz Leão foram coletadas algumas amostras do produto, que serão enviadas para análise. Em Jardim Alegre, também existem relatos de pessoas que ouviram o barulho do avião.

Um comentário:

  1. Minha teoria é de que se trata da ferrugem das plantações de trigo nos aredores das cidades onde o fenômeno foi observado. Com as chuvas das últimas semanas, é possível que a mesma tenha se desenvolvido de forma rápida e descontrolada, e tenha sido carregada pelo forte vento da madrugada de domingo até as áreas urbanas, vindo assim a se acumular. Tal fenômeno não tem prescedentes, pelo fato desse inverno ser um dos com maior média de prescipitação em anos.

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