Assaltante faz refém e acaba morto
Um homem com uma granada na mão fez uma refém no Rio de Janeiro por quase uma hora. O bandido não percebeu que do outro lado da rua um atirador de elite da polícia estava com ele na mira.
Um homem com uma granada na mão fez uma refém no Rio de Janeiro por quase uma hora. O bandido não percebeu que do outro lado da rua um atirador de elite da polícia estava com ele na mira.

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Um homem com uma granada na mão fez uma refém, na manhã desta sexta-feira (25), e pôs o Rio de Janeiro em suspense por quase uma hora. A cena foi registrada no bairro da Tijuca, na Zona Norte da cidade. O assaltante dominou a comerciante, que foi usada como escudo. Ana Cristina Garrido ficou sob o poder do bandido por 40 minutos. Ela é dona de uma farmácia que foi invadida pelo assaltante em fuga. “Quando ele viu a polícia se aproximando ele correu, e fez a mulher de refém”, disse testemunha. O bandido estava fugindo depois de ter roubado um carro dos Correios. Segundo a polícia, ao perceber que estava sendo perseguido, ele desceu e fingiu que estava falando em um orelhão. Ao ser abordado por um policial, mostrou uma granada. O policial reagiu e atirou na barriga do criminoso, que fugiu para farmácia. Os policiais chamaram reforço e o comandante do batalhão da área começou uma difícil negociação. “Ele já estava ferido, estava começando a doer o seu ferimento, e nós estávamos percebendo que a vítima estava muito nervosa”, relatou o policial. O assaltante dominava a vítima e toda a atenção dele estava voltada para a direção onde estavam os policiais militares negociadores com quem ele conversava. O bandido não percebeu que, do outro lado da rua, em um prédio, já estava posicionado um atirador de elite. Segundo a polícia, em vários momentos o bandido tirou o pino de proteção da granada que podia explodir a qualquer momento. Ana Cristina começou a passar mal, se abaixava várias vezes. Ela estava cada vez mais nervosa e a negociação parecia caminhar para um desfecho trágico. “Ele retirou o pino da granada pela primeira vez. Ele estava com uma mão apenas e o pino na outra mão e, a qualquer momento, se ela se mexesse, se ela caísse no chão, aquela granada poderia ser detonada e os ferimentos seriam fatais em todas aquelas pessoas que estavam nas imediações”, afirmou o coronel. O coronel Fernando Príncipe já esteve em outra ação dramática: há nove anos, ele era subcomandante do Bope, o Batalhão de Operações Especiais, quando outro sequestro parou o Rio de Janeiro – o do ônibus 174, que terminou com a morte da professora Geisa Gonçalves e do assaltante Sandro do Nascimento. Hoje a história teve um final diferente. O atirador de elite se posicionou em um prédio, em frente à farmácia. Por meio de um ponto eletrônico, ele ouvia o andamento das negociações e, no momento exato, recebeu a ordem para agir. Foi quando Ana Cristina se abaixou, quase indo ao chão. O bandido cai e a vítima sai correndo. Ana Cristina estava livre. “Ele ameaçava toda hora explodir tudo com a granada, e ficou dando uma gravata no meu pescoço, eu tentei fugir assim que ele me pegou, mas quando eu vi a granada, não deu para eu fazer nada”, relata a vítima. Quem deu o tiro foi um major com 16 anos de PM, com curso preparatório para ações como as de hoje. Ele explica que o fato de o bandido ter tirado o pino da granada foi determinante para a decisão de atirar. O artefato só não explodiu porque tinha ainda a proteção de uma segunda peça. “Ele tirou duas vezes o pino da granada. E ficou somente com ela no lacre, ou seja, na alça da granada para deflagrar. As alternativas táticas naquele momento demandavam o que foi feito”, afirma o major. O bandido foi identificado como Sérgio Ferreira Pinto. Ele tinha sido preso duas vezes, por porte ilegal de armas e por furto.
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