16/09/2009

Jandaia instala Comitê de Mobilização contra Mortalidade Materna e Infantil

(Comite terá participação de Omirdes Borbas, Maria Aparecida, Valderis Jaime e Edileuza Nardi)

Objetivo da administração é fazer do município referência regional em termos de atuação no setor

Em encontro realizado na manhã de terça-feira (15), na Câmara Municipal, o Departamento da Saúde e a 16ª Regional de Saúde, representada pelo chefe da Sessão de Atenção Primária da Saúde, Reinaldo Aranda, em parceria com entidades, sociedade organizada, escolas e equipes de saúde, instalaram o Comitê Municipal de Mobilização pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil de Jandaia do Sul. O objetivo é o desenvolvimento de campanhas educativas e de sensibilização para prevenção destas mortes. Com a instalação do Comitê, haverá um incremento nas ações que colaboram com as equipes de saúde na prevenção da mortalidade materno e infantil. O Comitê está em conformidade com o Programa "Nascer no Paraná: Direito à Vida". "Estaremos intensificando nossas ações de combate a óbitos maternos e infantis", revela a diretora do Departamento de Saúde Elza Maria Ferraz. Segundo ela, com a instalação do comitê e o desenvolvimento do Programa estará sendo incrementada a "participação social". "Cuidar não é só dar assistência médica, mas sim assistência de toda sociedade. Vamos traçar outras coordenadas a partir deste comitê", reforça a diretora. A primeira-dama Maria Aparecida Borba destaca algumas ações que vêm sendo realizadas pela APMI. "Já realizamos muitos passos em nossa cidade. Um exemplo é o Clube das Mães Gestantes, onde acompanhamos os nove meses de gestação de todas as nossas mães com nutricionistas, médicos e até mesmo ensinando a confeccionar as roupas de seus filhos”, explica a primeira-dama. A instalação do comitê, segundo ela, é uma grande responsabilidade. "Estaremos com vários segmentos reunidos em torno de uma única luta: reduzir a mortalidade materna e infantil, em nossa cidade. O comitê vai se somar às ações que o prefeito José Borba vem realizando em Jandaia do Sul. A atual administração tem ressaltado a importância de cuidar das gestantes e também de todas as crianças. Temos que ter infra-estrutura, mas acima de tudo temos que ter programas definidos, programas que ajudem a sociedade”, afirma Maria Borba, conclamando os vários segmentos da comunidade para se atingir os índices recomendados pela Organização Mundial de Saúde. A enfermeira epidemiológica Edileuza Rosina Nardi explica que o Programa irá trazer as futuras mamães até a rede pública, orientá-las e cuidar da saúde delas e de seus filhos. "Nosso público alvo é toda população feminina em idade fértil e nosso maior objetivo é garantir o acesso e estrutura de assistência do estado para reduzirmos os índices de mortalidade materno e infantil. Comprometemo-nos a cuidar antes, durante e depois do parto", assinala. O Comitê já formado tem como coordenadora Maria Aparecida Costa, vice coordenadora Valderis Marconi Jaime, primeira-secretária Omirde Borba dos Santos e a segunda-secretária Edileuza Rosina Nardi. Conheça os sete passos do projeto: Segundo Reinaldo Aranda. o Programa que está sendo implantado em Jandaia do Sul segue sete passos. "Para que haja sucesso na implantação do programa, o município deve seguir os sete passos estabelecidos e Jandaia já está dando o primeiro com a implantação do Comitê". O primeiro passo é implantar os comitês municipais de mobilização pela redução da mortalidade materna e infantil, instituindo-os com representações das diversas áreas da sociedade civil organizada e instituições ligadas à área de saúde. Os comitês vão servir de acompanhamento, monitorando os índices de mortalidade. O segundo passo será ampliar o sistema de busca ativa e cadastramento de gestantes, com a capacitação dos agentes comunitários de saúde. O terceiro será a garantia de assistência pré-natal a todas as gestantes. O quarto passo será garantir uma referência hospitalar a ser estabelecida pelo Departamento de Saúde. O quinto passo é a identificação precoce das gestações de risco, com garantia do pré-natal adequado e de atendimento em hospital de referência. O sexto passo é realizar a vigilância do recém-nascido para identificar riscos e realizar acompanhamento. E o sétimo passo é acompanhar a criança até o seu primeiro ano de vida.

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