09/09/2009

Polêmica em Ivaiporã-
OAB e Conselho Comunitário de Segurança pede a interdição da Cadeia Pública de Ivaiporã, que tem capacidade para 32 presos, mas chegou a abrigar 140 detentos na semana passada. A Entrevista é com o Dr. Fernando José Santílio, Presidente da OAB de Ivaiporã


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OAB e Conseg pedem a interdição da cadeia em Ivaiporã. Com capacidade para apenas 32 presos, local estava com superlotação de 141 detentos antes da fuga
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Ivaiporã e o Conselho Municipal de Segurança (Conseg) querem a imediata interdição da Cadeia Pública de Ivaiporã, região centro norte do Estado. O cadeião da cidade, que tem capacidade para alojar apenas 32 presos, mantinha na noite de sexta-feira (4), antes de uma nova fuga, 141 detentos. As duas entidades pretendem acionar o Ministério Público para exigir a interdição da cadeia. E, se não for possível, propor em nome da OAB e do Conseg uma ação visando a transferências dos presos e fechamento da unidade de custódia provisória de presos. A argumentação é de a superlotação torna a cadeia um local totalmente insalubre e de alto risco para toda a comunidade, em função das fugas. Para o presidente da subseção da OAB, Fernando José Santílio, a situação da cadeia está insuportável, “tanto para os detentos, expostos a condiçõe subumanas, quanto para os moradores da cidade que vivem em constante tensão, ante o risco de fugas. “Há mais de dez anos estamos reivindicando uma nova cadeia e não obtivemos respostas das autoridades”, assinala Santílio Segundo o presidente do Conseg, David Soares Ruas, o quadro só não está pior, graças ao delegado Osnildo Carneiro Lemes, que conseguiu evitar fugas por mais de 10 meses, mediante um acordo estabelecido com a maioria dos presos. “O cadeião é um verdadeiro barril de pólvora, encravado no centro da cidade, e prestes a explodir a qualquer momento”, avalia ruas, reafirmando o clima de medo entre a população, estimada atualmente em cerca de 38 mil habitantes. David Ruas lembra que na noite de sexta-feira, durante a fuga, um casal de namorados foi feito refém pelos fugitivos, depois de ter tomado seu veículo de assalto no centro da cidade. “Infelizmente a comunidade de Ivaiporã não está sendo levada a sério pelo Estado e vem correndo risco diariamente”, critica ele, acrescentando que, “ pelo jeito falta à vontade política para resolver essa situação”. O delegado Osnildo Carneiro Lemes concorda que a estrutura da cadeia pública de Ivaiporã é precária e não atende a demanda de presos da cidade e municípios vizinhos. “A cadeia precisa sair deste local com urgência; outra medida necessária é o aumento do efetivo da Policia Militar, para auxiliar na guarda externa. “Nós estávamos com 141 presos e apenas um funcionário para fazer a guarda”, revela. Lemes relata que há um ano, quando assumiu a 54ª DRP, havia 67 presos. “Um ano depois estamos com 140 e com esta progressão daqui a um ano podemos ter 280”, calcula ele. Recontagem Nesta segunda, após recontagem dos detentos da Cadeia Pública de Ivaiporã (CP), subiu de 14 para 19 o número de presos que conseguiram se evadir do local na noite de sexta-feira. Até o final da tarde de ontem, a polícia havia recapturado 6 foragidos. Fábio Fernando de Souza e Jean Rodrigo Pereira foram pegos na mesma noite da fuga, em Lunardelli, depois de tomarem um casal de assalto, levando-os como reféns em seu próprio veículo. No sábado, a polícia prendeu em Ivaiporã Edu Rosa de Souza e Ademir Lima de Oliveira. No domingo, foram recapturados, José de Oliveira, em Lidianópolis; e Adriano Regis Zaramella, na cidade de Sumaré, interior de São Paulo. Em outubro do ano passado o delegado Osnildo Carneiro Lemes recorreu a inusitado acordo com os presos para evitar novas fugas, tentando driblar a superlotação do cadeião. Pelo acordo celebrado os detentos tinham acesso livre aos corredores das galerias e também ao solário; eles podiam até pernoitar nestes espaços, desde que não houvesse fugas. Com a fuga do fim de semana o acordo foi quebrado.

Apucarana-

Preso rapaz que estaria trazendo droga para o Vale do Ivaí

(Tribuna News) A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) confirmou, nesta quarta-feira (9) à tarde, que prendeu o apucaranense Jéferson Xavier Weyand, de 26 anos, com 25 quilos de maconha. A droga estava no bagageiro de um ônibus de linha. O tenente Éldison Martins do Prado, da PRE, detalhou que Jéferson viajava em ônibus que foi abordado na região de Iporã (Noroeste do Paraná). "Desconfiamos do rapaz quando fomos checar o rol de passageiros do coletivo e ele demonstrou nervosismo. Constatamos que o detido vinha para Apucarana e era portador de um bilhete de bagagem cuja mala tinha em seu interior 25 quilos de maconha", detalhou Prado. O policial rodoviário acrescentou que o detido confessou ser o proprietário do entorpecente. "Ele nos revelou qua a droga seria vendida em Apucarana e em seguida foi preso e autuado em flagrante na Delegacia da Polícia Civil de Iporã, onde permanece encarcerado. O enquadramento penal por tráfico de drogas pode acarretar, em caso de condenação, pena que varia de 5 a 15 de reclusão em regime fechado", frisou Prado. De acordo com o tenente, se vendido no varejo em Apucarana e região o entorpecente poderia rende até R$ 25 mil ao acusado de tráfico de tóxico. Prado acrescentou que Jérferson Xavier Weyand reside na Rua Costa Rica, no Recanto Mundo Novo, em Apucarana. MARIALVA - O oficial da PRE relatou ainda que na mesma operação foi apreendido um adolescente que tentava trazer 14 quilos de maconha para a cidade de Marialva.

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