29/06/2018

IVAIPORÃ - Ex-vereador Vila Real e Marcelo Périco absolvidos

Eles foram levados a julgamento  por causa  do homicídio do conhecido "Pica-pau" 
  
Terminou, por volta das 22 horas, o julgamento, na Comarca de Ivaiporã,  deste dia 29 de junho, de 2018,  que chamou atenção, porque entre os acusados estava  o ex-vereador Antônio Vila Real, que é chefe de núcleo do Governo do Estado (Secretaria de Agricultura), na referida cidade.   Presidido pela Dra. Adriana Marques, além de Vila Real, o júri também colocou no banco dos réus:  Marcelo Périco, ambos acusados de participação em um crime de homicídio, em que a vítima era conhecida como "Pica-pau". O ex-vereador, chegou a assumir o comando da prefeitura de Ivaiporã, na época, e foi durante uma das campanhas eleitorais que o crime, cercado de mistérios, ocorreu. Após a sentença, que absolveu os dois acusados, neste dia 29 de junho, Vila Real, disse que estava se sentido aliviado, porque durante todo esse tempo, o que fez foi sempre assegurar sua inocência, mas interesses políticos tentaram atingir a sua imagem de cidadão e homem público, mas que a justiça, apesar de tarde, não falhou. Marcelo Périco, através de seu advogado, também agradeceu a confiança dos amigos, familiares e disse  que a  verdade surgiu perante o tribunal.    SOBRE O CASO - Em Novembro, de 2005, portais de Notícia como o Blog do Berimbau e a Folha de Londrina, noticiaram que o presidente da Câmara de Vereadores de Ivaiporã Antonio Vila Real (PMDB), estava sendo preso em flagrante por porte ilegal de armas. Na casa do vereador foram encontrados um revólver 38, uma espingarda sem marca aparente e munições de vários calibres. A prisão foi efetuada por um promotor, um delegado e seis policiais da Promotoria de Investigações Criminais (PIC) de Londrina, que foram até o município para cumprir mandados de busca em vários locais, entre eles o gabinete da presidência da Câmara e a residência de Vila Real. Os mandados foram expedidos a pedido do Ministério Público (MP), que investigava um homicídio ocorrido na cidade no final de setembro de 2014, quando Julião Aparecido dos Santos, 35 anos, conhecido como Pica-Pau, levou dois tiros disparados por um adolescente de 15 anos. Segundo informações da polícia, o menor teria sido levado ao local do crime por Jessé Coelho Faria, 32 anos, que na época trabalhava para o então candidato a reeleição Antonio Vila Real (PMDB). Julião era cabo eleitoral de outro candidato a vereador, da coligação ''União, Moralidade e Progresso'' (PPS-PT), identificado como Cabral. Pica-Pau chegou a ser submetido a cirurgia, mas não resistiu aos dois tiros que o atingiram no abdômen e coxa esquerda. Faria e o adolescente estão detidos desde a época do crime, mas a investigação continuou para tentar identificar outras pessoas envolvidas. Vila Real foi autuado e além das armas e munições, foram encontradas duas cartas de Faria para o presidente da Câmara, fortalecendo os indícios de ligações entre ambos. As cartas encontradas pela equipe da Promotoria de Investigações Criminais também citavam Marcelo Périco de Souza, que a exemplo do vereador teve a prisão temporária decretada.  Vila Real, sempre negou qualquer tipo de participação no crime, assim como os demais citados. 

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