11/09/2009

Representantes da Classe Médica se reúnem com Artagão Junior e debatem futuro do projeto antifumo

O deputado Artagão Junior recebeu esta semana em seu gabinete, representantes da classe médica no Paraná. Em pauta, o projeto em tramitação na Assembleia Legislativa que proíbe o fumo em locais de uso coletivo no Estado. Eles aproveitaram para mostrar ao deputado uma aprofundada pesquisa acadêmica sobre os malefícios do fumo para a saúde. Na próxima segunda-feira, Artagão vai apresentar à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), um relatório sobre os recursos apresentados pelos deputados que tiveram suas emendas de plenário rejeitadas. Em sua maioria, as emendas tratam sobre a questão do fumo em ambientes fechados (fumódromo). O estudo apresentado pelos médicos inclui os efeitos sobre os fumantes passivos, cujos riscos de contrair doenças como câncer, bronquite e enfisema são praticamente os mesmos, de acordo com relatório apresentado pela Chefe da Divisão de Riscos Cardiovasculares da Secretaria de Saúde, Iludia Rosalinski. A polêmica sobre o fumódromo foi amplamente analisada no estudo. Iludia destaca que os fatos apresentados reiteram os malefícios da fumaça ambiental dos cigarros e mostram que a simples ventilação não soluciona o problema do fumante passivo. “A única solução viável é, efetivamente, a proibição do fumo”, explica. A pneumologista Luci Bendhack, presidente da Sociedade Paranaense de Penumologia e Tisiologia, disse que o Paraná precisa se somar aos outros estados que já aprovaram e colocaram em prática a Lei Antifumo. E justifica: “O que se gasta com o SUS para tratamento de doenças oriundas do tabaco, drogas e bebidas alcoólicas é muito mais do que se arrecada com os impostos”. De fato, os números falam alto: o Governo gasta anualmente cerca de R$ 500 milhões no tratamento de doenças originadas pelo cigarro. Do diagnóstico da doença até a morte, o custo do tratamento para o Sistema Único de Saúde é de R$ 44 mil por paciente, números que impressionam aqueles que desconhecem os prejuízos da indústria do tabaco para a saúde pública, mas que não surpreendem os médicos.

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